Sydney - Tendo investido todas as suas economias na carreira da filha, a atleta do nado sincronizado Fanny, a família canadense Letourneau não teria como acompanhar o desempenho da atleta no ponto alto de sua carreira, nos Jogos de Sydney.
A história se encerraria por aí, não fosse uma reportagem de um canal de televisão canadense contar ao país o esforço feito pelos Letourneau. A partir de então um grande número de patrocinadores decidiu ajudar a família e levá-la a Sydney.
Mas, somente nesta quarta-feira, a garota soube que seus pais iriam estar por perto para dar o apoio costumeiro e necessário. E desde então ela é só alegria. O casal viaja para a cidade australiana no dia 22, dois dias antes do início da participação de Fanny.
“Meus pais se dedicaram muito para que eu estivesse onde estou e significa muito que eles estejam por aqui comigo”, disse a nadadora. “Durante esta semana eu aprendi tudo sobre o espírito olímpico”.
Foi quando Fanny acompanhou as provas do nado sincronizado nos Jogos de Seul, em 1988, que decidiu também ser uma daquelas charmosas atletas. Até então, com 10 anos, ela dedicava-se à patinação no gelo.
Apesar das dificuldades iniciais, os pais, um corretor de imóveis e uma treinadora de patinação, deram todo o apoio necessário até que ela se tornasse uma atleta olímpica. “Sem eles eu não estaria aqui. Eles apostaram em mim e nunca duvidaram do meu sonho”, reconheceu Fanny, que competirá no dueto em parceria com Clare Carver-Dias e por equipes.