Rio - Jacques Rogge, vice-presidente da Comissão Médica do
Comitê Olímpico Internacional (COI), disse nesta quinta-feira que a
entidade está trabalhando para aumentar para quatro dias o prazo de detecção
de eritropoyetina (EPO), nova droga, que desafia as autoridades esportivas. Atualmente, os exames antidoping só conseguem
descobrir o uso de EPO até três dias após o uso da substância pelo atleta.
"As análises atuais, que se realizam em conjunto entre Austrália (sangue) e
França (urina), têm uma confiabilidade de 100%, mas é necessário aumentar o
tempo que permita a detecção da EPO, já que para surtir efeito um atleta tem
que fazer dois ou três exames por semana", disse Rogge.