Montevidéu - A polêmica com relação à viagem da seleção uruguaia para a capital boliviana está instalada. O técnico Daniel Passarela deseja que seus jogadores embarquem 21 dias antes do dia do encontro para aclimatar-se à altitude de 3.600 metros. Com isso, haveria a necessidade de mudança na programação do futebol local. Uma das soluções seria a suspensão temporária do torneio Clausura, mas alguns dirigentes de clubes exigem que a Associação Uruguaia de Futebol pague os salários de todos os seus jogadores, e não apenas daqueles que forem convocados.
Passarela retornou a Montevidéu após período na Europa. Vai agora acerta so últimos detalhes de preparação do time para a partida contra a Bolívia, pelas Eliminatórias, programada para 15 de novembro em La Paz. Antes disso, em outubro, os uruguaios medirão forças contra a Argentina, em Buenos Aires.
Outro problema consiste no número de jogadores do Nacional e do Peñarol que serão chamados, já que as duas equipes estão disputando pontos importantes em jogos da Copa Mercosul e pretendem contar com seus atletas nas fases mais importantes da competição.
“Vamos decidir em comum acordo com os dirigentes dos clubes o que for melhor para o futebol uruguaio”, garantiu nesta sexta-feira Eugenio Figueredo, presidente da Associação Uruguaia de Futebol.