Sydney - Quem gosta de apostas, pode pegar seu cartão de crédito, entrar na Internet e aproveitar os Jogos Olímpicos da era da informação para fazer seus palpites.
O ``Dream Team'' do basquete americano é uma barbada, com apostas de 100 para um. Mas em todos os outros esportes, de vôlei a badminton, os agenciadores de apostas virtuais estão ávidos para registrar os palpites.
Da Jamaica à Eslováquia, o fervor patriótico reina supremo. As apostas fluem do mundo inteiro em direção à Austrália. ``Mais de 100 países apostaram conosco'', disse Gerard Daffy, agenciador de apostas esportivas de Alice Springs.
``Achávamos que vinte milhões de dólares australianos poderiam ser apostados nas Olimpíadas. Não há razão para acreditar que este objetivo não seja alcançável.
A comissão de ética do Comitê Olímpico Internacional (COI) quer proibir os atletas de fazerem apostas em si e nos rivais.
Daffy concorda com a postura do COI e sugere que a proibição também se estenda aos dirigentes da instituição.
A questão causou controvérsia quando o Comitê Olímpico Australiano anunciou em julho que os atletas estavam liberados para apostar.
Na Austrália, onde a paixão por beber nos pubs é tão grande quanto a de apostar, os Jogos Olímpicos são o paraíso na terra. O país estimou que há 290 mil viciados em jogo, numa população de 19 milhões.