Fla derrota Universidad de Chile com gols no fim
Terça-feira, 19 Setembro de 2000, 21h54
Atualizada: Terça-feira, 19 Setembro de 2000, 23h14
Reuters |
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Denílson encara os chilenos |
Rio - O Flamengo voltou a jogar mal e foi vaiado durante quase toda a partida pela sua pequena torcida que compareceu
na noite desta terça-feira no Maracanã. Mas bastaram os cinco minutos finais
para os rubro-negros chegarem à vitória com dois gols de bola parada, de Petkovic, de falta e pênalti.
Com a vitória de 2 a 0 sobre o Universidad do Chile, o Flamengo assumiu a vice-liderança do Grupo A da Copa
Mercosul, com sete pontos ganhos, e passou a ter chance de se classificar. O
time chileno, já eliminado, sofreu sua quarta derrota na quarta partida.
O Flamengo teve uma atuação catastrófica no primeiro tempo e foi vaiado
intensamente pela sua torcida. Mesmo enfrentando um adversário que contou
praticamente com um time reserva, o Rubro-Negro atuou de forma medíocre e
até displicente. O treinador Carlinhos perdeu sua costumeira calma e chegou
ao desespero. Os jogadores, quando desceram para o vestiário, disseram aos
repórteres que estavam desgastados fisicamente.
Mas a equipe jogou abaixo da crítica. Nem mesmo Edílson, Denílson e Petkovic
se salvaram. Adriano foi o pior jogador em campo. Todos os ataques
rubro-negros pararam nos seus pés. O atacante errou todos os passes e foi um
jogador nulo em campo. Durante a fase inicial, o Flamengo só criou duas
chances de gol, numa cabeçada de Adriano, aos 26 minutos, para fora, e num
chute de Denílson, aos 31, rente à trave direita.
O Universidad do Chile jogou retrancado, mas levou perigo nos
contra-ataques. Aos 38 minutos, Barrera reclamou um pênalti, alegando que
foi agarrado por Maurinho. O mesmo Barrera, aos 42 minutos, perdeu uma
grande chance para os chilenos, ao chutar por cima do travessão.
Na fase final, o Flamengo voltou um pouco melhor e teve duas chances
seguidas de gol, aos oito e nove minutos, com Edílson, que chutou em cima do
goleiro Vargas, e Petkovic, que finalizou para fora. Aos 11, o Universidad
do Chile quase marcou, mas Barrera se atrapalhou na saída de Júlio César e
permitiu que o goleiro defendesse.
A torcida rubro-negra já havia perdido a paciência e Carlinhos também. O
treinador, então, substituiu Adriano por Roma, aos 14 minutos. Mesmo assim,
a mudança não surtiu efeito e aos 24 foi a vez de Lê entrar no lugar de
Edílson. O Flamengo, pelo menos, ganhou maior mobilidadade e poder ofensivo.
Bastou o time crescer, para chegar à sofrida vitória nos cinco minutos
finais. Petkovic, aos 40 minutos, em perfeita cobrança de falta, marcou o
primeiro gol. A bola entrou no ângulo direito, sem defesa para Vargas.
Os chilenos se desesperaram e tiveram Musri expulso aos 44 minutos, por
falta violenta em Roma. Um minuto depois, num passe perfeito de Lê, o mesmo
Roma invadiu a área e sofreu pênalti de González. Petkovic cobrou bem a
penalidade e consolidou a vitória rubro-negra. Depois disso, a torcida
substituiu as vaias pelos aplausos.
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Flamengo
|
|
Universidad
de Chile
|
2
|
X
|
0
|
|
Ficha
Técnica
|
Local |
Maracanã |
Público |
6489
|
Renda |
Não
divulgada |
Cartão
amarelo |
Petkovic,
Leandro Ávila, Edílson e Maurinho (Flamengo), Musri, Valdamez, San
Martin, Valladares e González (U.Chile) |
Cartões
vermelhos |
Musri
(U. Chile) |
Gols |
Petkovic,
aos 45min e aos 48min (pênalti) do 2° |
Juiz |
Angel
Sánchez (Argentina) |
Flamengo |
Júlio
César, Bruno Carvalho, Maurinho, Fernando e Leonardo Inácio; Rocha,
Leandro Ávila, Petkovic e Denílson; Edílson (Lê, aos 69') e Adriano
(Roma, aos 59'). Técnico: Carlinhos |
Universidad
de Chile |
Vargas,
San Martin, González, Von Schwedler e Valladares; Acuña, Musri, Reyes
(Pardo, aos 81') e Valdamez; Pedro González (Guzman, aos 69') e Barrera
(Leo Rodríguez, aos 78'). Técnico: Cesar Vaccia |
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