Sydney - É possível que o estoque de 100 mil camisinhas colocadas à disposição pelos organizadores dos Jogos Olímpicos para os atletas instalados na Vila Olímpica não dure até a cerimônia de encerramento.
Isso não quer dizer um excesso de candidatos nas provas de sexo. Trata-se de um assunto mais ligado aos inúmeros problemas econômicos que a ilha de Cuba sofre por causa do embargo político e econômico imposto pelos Estados Unidos.
A crise das camisinhas surgiu na imprensa australiana e agora torna-se mundial depois que a jogadora de basquete da seleção local, Michele Timms, contou em um programa de televisão que os atletas cubanos "estavam atrás das camisinhas como se elas fossem sair da moda (...)." Segundo Timms, os cubanos "gostam daquelas que têm sabor de morangos".
Os jornalistas cubanos, porém, têm uma explicação muito mais plausível para o enorme consumo de camisinhas pelos atletas do país. "Não existem camisinhas decentes em Cuba. Lá só há camisinhas chinesas. Além de serem muito pequenas para os padrões cubanos, elas se rompem muito fácil. O pessoal de Cuba busca camisinha aqui para levar de volta", dizem eles.