Reuters - O técnico Bernardinho confiou três de suas jogadoras ao poder das agulhas para aliviar a tensão antes do jogo contra as chinesas, vencido pelas brasileiras por 3 sets a 0 na quarta-feira.
Ao perceber que as jogadoras Virna, Fofão e Érika estavam ansiosas, ele recorreu à policlínica da Vila Olímpica e recebeu a indicação de procurar um acupunturista australiano.
``Elas estavam com o pescoço e os ombros contraturados'', disse ele. Segundo Bernardinho, parte do estresse tem origem nas várias contusões que tem atingido a equipe feminina de vôlei.
Virna fraturou um pequeno osso da sola do pé, o sesamoídeo, durante o Grand Prix. Ficou um mês fora das quadras e caminhando com a ajuda de muletas. Recuperou-se, mas ainda é um caso em observação.
Fofão ainda está sofrendo com uma lesão no tendão de aquiles da perna direita e é o caso mais preocupante, porque às vezes ainda sente dor. Walewska teve uma lombalgia antes da viagem de Canberra para Sydney e ficou fora de alguns treinos. Érika, 20, uma das novas estrelas do time, não sofreu lesões mas, segundo Bernardinho, é muito jovem e estava nervosa.
``Não é justo que elas estejam doentes. São jogadoras importantes e não posso ficar sem elas.''
Para o técnico, a presença da capitã Fofão é chave dentro da equipe. ``Pedi a ela que evitasse pular e ir muito nas bolas. Quando você está na quadra não tem como evitar isso, mas cheguei a pedir a ela que não pulasse nem para comemorar''.