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Fim da punição tranqüiliza treinador de Parrela
Quinta-feira, 21 Setembro de 2000, 19h53

Sydney - O cancelamento da punição do velocista Sanderlei Parrela, que cumpriu suspensão preventiva por doping, não deixou apenas o atleta aliviado. A decisão do conselho executivo da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), que reconheceu erros de procedimentos no controle de drogas e, por isso, anulou todo o processo, tirou um enorme peso dos ombros do técnico Luiz Alberto de Oliveira, reconhecido internacionalmente como um dos mais competentes especialistas do esporte no mundo.

Treinador do campeão olímpico Joaquim Cruz, do vice-campeão mundial Zequinha Barbosa e do bicampeão pan-americano Agberto Guimarães, Luiz Alberto sempre lutou contra o uso de drogas no atletismo e sempre exigiu ações mais enérgicas da IAAF. E, de repente, viu seu nome envolvido num caso de doping. "Todo um passado de trabalho e de luta ficou sob suspeita de uma forma leviana", comenta o técnico brasileiro, que cobra maior cautela da IAAF na divulgação de resultados positivos.

"A reputação das pessoas não pode ficar exposta a erros como o que ocorreu no caso de Sanderlei." Na defesa do atleta no Painel Antidoping, Luiz Alberto diz que o advogado recorreu a trabalhos de cientistas ingleses, que estudam a produção excessiva de nandrolona no organismo de pessoas que associam a ingestão de suplementos vitamínicos e alimentares e a prática de atividade física. Em retribuição à ajuda dos britânicos, o treinador diz que Sanderlei deverá passar uma semana no próximo ano à disposição dos cientistas para novos testes na Inglaterra.

Sem a pressão de ter de provar a inocência de seu atleta, atual vice-campeão mundial dos 400 metros rasos, o treinador tenta esquecer o passado recente e fazer projeções para 2001. Ele espera que Sanderlei melhore seus resultados e consiga boa campanha nos campeonatos Mundiais indoor e ao ar livre, marcados para março na Áustria e para agosto no Canadá, respectivamente.

Luiz Alberto não sabe ainda, porém, qual será seu futuro profissional imediato. Técnico da equipe feminina de atletismo da Universidade de Clenson, na Carolina do Sul, Luiz Alberto e sua família não se adaptaram à cidade. Ele negocia sua transferência para a Universidade da Geórgia, na cidade de Athens, e estuda a volta para San Diego, na Califórnia, onde morou dez anos. O seu desejo, entretanto, é voltar a morar no Brasil, um sonho acalentado há muitos anos e cada vez mais difícil de ser concretizado.

"Infelizmente, não temos as condições ideais de trabalho no país", observa o treinador. "Lamento pelos talentos perdidos e pela falta de um programa mais incisivo de apoio ao esporte." Luiz Alberto defende a criação de centros de treinamento em diversos pontos do País, a realização de clínicas para técnicos regionais e o desenvolvimento de um centro de alto rendimento para aproveitar os talentos revelados.

Agência Estado

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