Sydney - O nome de Carlos Alberto Parreira, atualmente no Atlético-MG, é o mais cotado para substituir Wanderley Luxemburgo na seleção brasileira. Ele passou a ser agora o preferido do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, para classificar a equipe para o Mundial de 2002. O técnico Luiz Felipe Scolari, do Cruzeiro, também tem chances de ser convidado. Parreira, porém, é o primeiro da lista.
O que pode dificultar a volta do campeão do mundo de 1994 para a seleção é a resistência declarada do próprio Parreira em dirigir novamente a equipe do Brasil. Recentemente, em debate com jornalistas de Minas Gerais, Parreira disse que seu ciclo na seleção estava encerrado. Ele fez essa afirmação ao responder a uma pergunta sobre a possibilidade de voltar a assumir o cargo, no caso do afastamento de Luxemburgo.
Já a favor de Scolari pesa o fato de ele ter uma aceitação muito boa entre os torcedores brasileiros e de também ter um currículo de vencedor. Na eventualidade de ser contratado, o bicampeão da Copa Libertadores da América, pelo Grêmio e Palmeiras, teria apenas de mudar seu comportamento: ou seja, reclamar menos com a arbitragem e evitar o estresse nas entrevistas.
Uma terceira alternativa seria Levir Culpi, mais moderado que Scolari, cujo perfil também se enquadra aos padrões exigidos pela cúpula da CBF. Levir está trabalhando no São Paulo, é um técnico mais disposto ao diálogo e de prestígio nacional.
A definição quanto ao futuro da seleção é, por enquanto, especulativa. Os indícios de que Luxemburgo não continuará são claros, mas não há nada de oficial.