Sydney - Apesar de estar atrás do britânico Ben Ainslie na classificação geral da Classe Laser após seis regatas, a situação do brasileiro Robert Scheidt na briga pelo bicampeonato dos Jogos Olímpicos não é tão ruim quanto aparenta. Isto devido ao sistema de descarte de pontos.
As posições são calculadas pelo número de pontos perdidos. O primeiro colocado de cada regata ganha um ponto, o segundo ganha dois, e assim por diante. O campeão será aquele que somar o menor número. No momento, Ainslie lidera com 13 pontos perdidos, contra 17 do campeão olímpico.
No entanto, cada iatista terá direito a descartar um resultado após a quinta regata e dois a partir da nona regata. Até agora, o pior resultado dos dois é um 23º lugar. A diferença estaria em um hipotético segundo descarte. O brasileiro jogaria fora um 12º lugar, enquanto o britânico tem como pior resultado um quarto. Conseqüentemente, Scheidt teria cinco pontos perdidos contra nove de seu rival.
A situação é semelhante na Classe Star - onde competem os brasileiros Torben Grael e Marcelo Ferreira. Eles terminaram em terceiro na primeira regata, mas não foram bem na segunda e ficaram apenas em 13º, o que lhes rendeu a sétima posição geral com 16 pontos perdidos, dez a mais do que a dupla espanhola - que terminaram em segundo e quarto.