Indianápolis - Desde que Jody Scheckter venceu o GP da Itália de 1979, em Monza, garantindo para a Ferrari o título do Mundial de Pilotos, nunca mais a equipe italiana teve tanta chance de ter um piloto campeão do mundo como agora. Com a vitória em Indianapolis, domingo, em um evento inesquecível para a história da Fórmula 1, Michael Schumacher tem enormes possibilidades de quebrar a série de 21 anos sem ser campeã da Ferrari. E já no próximo GP, no Japão, dia 8.
A matemática do título está amplamente do lado do alemão, que terá de Rubens Barrichello uma ajuda ainda mais direta agora. Com 88 pontos na classificação, diante de 80 de Mika Hakkinen, da McLaren, tudo o que ele precisa é aumentar essa diferença de 8 para 10 pontos em Suzuka.
A obrigação de vencer agora é de Hakkinen, depois que Schumacher ganhou as duas últimas etapas do campeonato, na Itália e nos Estados Unidos. O alemão pode correr pensando no título e contar com o auxílio de Rubinho para atrapalhar a vida de Hakkinen, que tem de classificar-se em primeiro. A situação é distinta da do ano passado, em razão de quem está na briga agora é Schumacher e não Eddie Irvine.
Piloto mais competente e experiente para essas ocasiões decisivas. Mais: o modelo F1-2000 da Ferrari desta temporada é muito superior ao F1-399 de 1999. Em resumo: se a Ferrari não for campeã desta vez não deverá ser nunca mais.