Porto Alegre - Quatro medalhas de prata e duas de bronze. Esta é a síntese do Brasil nos Jogos Olímpicos de Sydney em 11 dias. O país ocupa, até o momento, a 41ª posição no quadro geral de medalhas.
A eliminação de Gustavo Kuerten e o péssimo desempenho da seleção masculina de futebol – aliados às derrotas das finais do vôlei de praia – criaram a sensação de fracasso verde-amarelo na Olimpíada. Mas a situação não é tão ruim quanto parece.
É bem verdade que o Brasil está atrás de Moçambique, Azerbaijão, Colômbia e até mesmo da Croácia – até bem pouco tempo dividida por uma guerra sem-fim. Os quatro países têm, cada um, a medalha que todos os brasileiros cobiçam, mas não houve jeito de trazê-la de Sydney nas duas primeiras semanas de competição – a de ouro.
Como reverter o quadro e sair de uma posição intermediária? Basta uma única medalha de ouro. O ouro levaria o Brasil do 41º lugar para a 29ª colocação, atrás da Suíça –que tem no momento mais medalhas de prata que os brasileiros (cinco contra quatro). Um salto de 12 posições.
Há chances para a conquista do ouro olímpico. As boas colocações nas classes Laser e Star, da vela, o desempenho impecável do vôlei indoor, masculino e feminino, e o entrosamento da equipe de hipismo –que terminou o primeiro dia no primeiro lugar por conjuntos– mantêm a esperança brasileira de buscar o recorde de 15 medalhas dos Jogos de Atlanta.