Rio - O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, antecipou seu retorno ao Brasil. Ele já embarcou para o Brasil, com escala em Los Angeles, EUA.
Com a volta antecipada do dirigente, os lances finais da novela Wanderley Luxemburgo devem se precipitar. A decisão sobre a saída do treinador já está tomada pela CBF. Wanderley Luxemburgo sai do cargo.
A questão agora é saber se o acordo com Luiz Felipe Scolari e com o Cruzeiro vai ser concretizado. E se for, em quanto tempo. As tentativas de Felipão despistar a imprensa não foram convincentes. Há, contudo, uma série de detalhes a acertar. O Cruzeiro gostaria de manter o treinador, em dupla função. E há a multa de rescisão do contrato de Wanderley Luxemburgo (R$ 5 milhões, segundo se divulga), que não deverá, certamente, tomar a iniciativa da demissão.
São acordos complicados, mas a tendência da CBF é resolver tudo ainda antes da partida contra a Venezuela, no dia 8. As complicações, contudo, podem levar a uma interinidade no comando técnico, até que o novo treinador possa assumir.
Embora Felipão seja o nome preferido, Levir Culpi mantém suas chances. Ele é o segundo nas preferências da CBF. Parreira, desde o início, tem sido tratado como carta fora do baralho. É visto como uma volta ao passado.
Outro ponto que deverá mudar é a estrutura da Comissão Técnica. Há críticas na CBF ao seu tamanho. É vista como muito grande e muito custosa. A nova comissão deverá ser mais enxuta. Será feita uma verdadeira "limpa". Poderá também ser criada uma nova função: um diretor que ficaria entre o presidente da CBF e a Comissão Técnica.
A especulação (até aqui apenas especulação) é que Dunga poderia ser esse nome: uma espécie de colchão para evitar a exposição e o desgaste do presidente da entidade.