O primeiro balanço dos organizadores dos Jogos de Sydney mostrou que o vôlei
feminino foi um dos esportes mais prestigiados pela torcida. Os ginásios
quase sempre ficaram lotados e os cambistas fizeram a festa, quando
conseguiram ludibriar a vigilância da polícia. Três fatores contribuíram
para o sucesso dos jogos: mais ralis em quadra; a beleza das jogadoras, como
a brasileira Leila e a italiana Piccinini; e os uniformes cada vez mais
avançadinhos.
O enxoval da seleção cubana, por exemplo, chega a enlouquecer alguns
torcedores. Regla Bell, Regla Torres, Taimaris Aguero & Cia. usam maiô
branco ou vermelho que, à medida em que as atletas transpiram, ficam
praticamente transparente.
As meninas do Brasil não ficam muito atrás em matéria de ousadia. Érika,
Ricarda, Janina e companheiras apelaram para a mesma sunga das atletas do
vôlei de praia e, ao menor esforço na recepção ou cortada, a galera delira.
Também nota dez, segundo a torcida, é o uniforme das norte-americanas, com
transparência em uma parte do ombro. Só quem praticamente não deixa os
torcedores indóceis nas arquibancadas são as russas, que vestem um
macaquinho mais comportado. Talvez com medo de uma bronca do técnico Nikolai Karpol.
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