Sydney - Os policiais encarregados da segurança das Olimpíadas de Sydney receberam um total de 12 ameaças diárias aos Jogos, indo de rumores sobre bombas até tentativas de extorsão.
Mas o chefe de polícia de Nova Gales do Sul, Peter Ryan, disse que várias das ameaças eram brincadeiras e os esquadrões antibomba não acharam nenhum explosivo.
Ele declarou que várias pessoas foram investigadas e interrogadas sobre incidentes, mas não foram feitas acusações.
Num telefonema anônimo, alguém disse à polícia que havia uma bomba no Estádio Austrália (Olímpico) e pediu dinheiro. A ligação foi rastreada em cinco minutos e a pessoa foi detida.
``O tolo passador de trotes ainda estava na cabine telefônica'', disse o comandante Paul McKinnon, líder do centro de comando da segurança olímpica. Ele disse que o homem tinha problemas psiquiátricos e não foi indiciado.
Ryan disse que uma operação de segurança maciça foi auxiliada pelo grande entusiasmo do público pelas Olimpíadas. Durante os Jogos caíram os índices de criminalidade em Sydney. Apenas algumas pessoas foram removidas dos locais de competições por mau comportamento.
``As pessoas se comportaram muitíssimo bem'', disse Ryan.
Segundo ele, a cobertura de segurança de Sydney, feita pela polícia e pelo exército, foi uma vital ``apólice de seguro''.
``Não se pode economizar em segurança. Não fica barato'', disse Ryan.