O cavaleiro Rodrigo Pessoa resolveu sair em defesa dos atletas brasileiros
que decepcionaram na última Olimpíada deste século e têm sido muito
criticados. Corintiano de coração, mas vascaíno por adoção de patrocínio,
ele afirmou que o troféu humilhação, recheado com medalhas de latão, deve
ser encaminhado à rua da Alfândega, no Rio. Mais precisamente ao escritório
do presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira.
"O azar foi um dos principais adversários de vários esportes. Vergonha mesmo
só o futebol. Perder para Camarões, um país de quarto mundo, foi uma
verdadeira tragédia. Não dá para aceitar. A gente até entende a derrota para
a França na Copa do Mundo, em 98, mas o fracasso diante de Camarões foi o
fim. Não há justificativas para o vexame", detonou Rodrigo.
Na esteira do azar, e não da vergonha do futebol, o cavaleiro colocou o
tenista Gustavo Kuerten, o Guga. Os dois se tornaram amigos, apesar de
Rodrigo não ter ficado na Vila Olímpica. "Ele é um cara sensacional. Vibrou
muito com a gente na prova por equipes. Guga me disse que nunca havia
acompanhado uma prova de hipismo. Agora, ele pretende seguir o esporte mais
de perto, já que o circuito de tênis é semelhante ao nosso", revelou
Rodrigo.
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