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Adhemar é estrela na despedida de Sydney
Domingo, 01 Outubro de 2000, 11h59

Sydney - A presença de Adhemar Ferreira da Silva no aeroporto de Sydney, na manhã deste domingo, não passou despercebida. Preparando-se para deixar a Austrália depois de duas semanas acompanhando os Jogos, ele posou para fotos ao lado de torcedores e deu muitas entrevistas. Mas não foram apenas os fãs que reverenciaram o bicampeão olímpico do salto triplo em Helsinque 52 e Melbourne 56 e ex-recordista mundial, atualmente com 73 anos.

Os iatistas Robert Scheidt e Torben Grael, entre vários outros atletas, foram cumprimentar o ainda único brasileiro a ganhar duas medalhas de ouro olímpicas, feito que vai perdurar pelo menos até Atenas 2004, ou seja, 48 anos. Já o feito do bicampeonato olímpico - dois títulos consecutivos - fica adiado no mínimo até 2008, uma vez que os brasileiros deixam Sydney sem nenhuma medalha de ouro.

Scheidt e Torben chegaram perto do feito de Adhemar, hoje com 73 anos, mas não conseguiram realizar o sonho da segunda medalha de ouro. Também buscavam o segundo ouro em Sydney os jogadores Tande, Giovane, Douglas e Maurício (vôlei), Sandra (vôlei de praia) e Marcelo Ferreira (iatismo).

"Só quem esteve presente aos Jogos Olímpicos pode avaliar o quanto é difícil ganhar uma medalha, por isso temos de valorizar o desempenho de todos os que estiveram aqui", disse Adhemar. "Estar numa Olimpíada não é fácil; ganhar uma medalha de ouro, dificílimo; para ganhar duas, é preciso que tudo corra certo o tempo todo, o que é ainda mais complicado".

Adhemar ficou satisfeito com a prata em seu esporte preferido, o atletismo. O segundo lugar no revezamento 4x100 metros, com a participação dos brasileiros, foi um feito histórico, segundo ele. "O fato de os corredores do Brasil estarem na final olímpica do revezamento já era um grande resultado para o país", diz. Ao lado de Robert Scheidt, Adhemar Ferreira da Silva disse que torceu pelo iatista na classe Laser. E usou uma metáfora para explicar a prata que o brasileiro conquistou justamente no dia em que completava 73 anos de idade e poderia ver seu feito igualado. "Para se ganhar o ouro, os ventos têm de ser muito favoráveis".

Agência Estado

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