Teresópolis - Candinho reiterou nesta
quarta-feira, na Granja Comary, sua posição: só irá dirigir a Seleção
Brasileira domingo, em Maracaibo, contra a Venezuela, para depois entregar o
cargo, em solidariedade a Wanderley Luxemburgo, que foi demitido. Mesmo que
na próxima semana o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, não tenha escolhido
o novo treinador e faça um convite para Candinho ser efetivado no cargo, a
tentativa do dirigente será inútil. “ Não adianta insistir. Já decidi que depois do jogo contra a
Venezuela entregarei o cargo. Apenas dirigirei a Seleção Brasileira em
Maracaibo para colaborar com a CBF, que ainda não definiu o novo treinador.
Como Wanderley foi demitido, estou solidário a ele e também deixarei a
Seleção Brasileira.”
Candinho não espera um jogo fácil contra a Venezuela, ao contrário
do que muitos afirmam. O treinador interino da Seleção Brasileira não
concorda que o adversário de domingo em Maracaibo seja fraco. “Não há jogo fácil, nem adversário fraco. Isso ficou provado nas
Olimpíadas de Sydney, nas derrotas para África do Sul e Camarões. Contra a
Venezuela não será diferente. A Seleção Brasileira terá de jogar modificada,
porque não poderá contar com Rivaldo, Flávio Conceição e Júnior, que se
contundiram e acabaram sendo cortados. Isso tornará mais difícil o nosso
jogo contra os venezuelanos”, diz.