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Senador descarta conflito entre duas CPIs sobre futebol
Quinta-feira, 05 Outubro de 2000, 19h10

Brasília - As Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) criadas na Câmara e no Senado deverão trabalhar paralelamente sem que haja prejuízo para as investigações. A opinião é do criador da comissão no Senado, senador Álvaro Dias (PSDB-PR). "O importante é que, ao serem feitas investigações idênticas, os resultados não sejam conflituosos", argumentou.

Dias afirmou que a comissão do Senado deverá definir presidente e relator até a próxima semana. Para ele, os primeiros depoentes deverão ser o ex-técnico da seleção brasileira, Wanderley Luxemburgo, e sua ex-procuradora e ex-secretária particular Renata Alves.

Na Câmara, a CPI que deverá ter como mote o contrato CBF-Nike, foi criada nesta quinta-feira, mas a maioria dos partidos ainda não indicaram os membros. Apenas indicaram os nomes dos parlamentares o PDT, PL e PPS. O prazo pelo regimento é que as 17 indicações sejam feitas até esta sexta-feira.

No Senado, apenas o PMDB, o PSDB e o bloco de oposição já escolheram os senadores que os representarão na CPI do Futebol. A presidência poderá ficar com Dias, por ele ser o autor do requerimento de criação da comissão.

O senador também afirmou que a CPI do Futebol poderá ter 13 em vez de 11 titulares, como é comum nas CPIs. "Assim, a relação das forças partidárias na CPI ficaria mais equilibrada" argumentou Dias.

Para o senador, a presença do senador Maguito Vilela (PMDB-GO) já confirmada na comissão não trará mal-estar. Vilela foi ex-presidente da CBF no centro-oeste de 1996 a 1998.

"Foi o próprio senador Vilela quem pediu, o que demonstra sua responsabilidade pública e compromisso com a transparência", disse. "Não se pode dizer o mesmo da CBF nacional, que não acolheu bem a idéia da CPI".

As principais atribuições da CPI do Senado são investigar a sonegação de recolhimento de contribuições da previdência social por clubes de futebol; irregularidades na transferência de passes de jogadores que, segundo Dias, de 1992 a 1998 movimentou cerca de U$ 100 milhões "sem que 1% tenha ficado no País"; sonegação de pagamento de imposto de renda por clubes, jogadores e técnicos de futebol; e possíveis irregularidades envolvendo clubes de futebol e bingos.

Agência Estado


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