Porto Alegre - Eles têm características comuns. São jovens, cheios de vitalidade e atuam como volantes no setor no qual, acreditam muitos, um time começa a ganhar os jogos: o meio-campo. Não bastasse isso, têm outra virtude que satisfaz o torcedor: são formados nos próprios clubes, vindos das categorias de base, o que dá, ao menos, a garantia de que não faltará amor à camisa, garra e suor no Gre-Nal 347 desta tarde. Fábio Rochemback, 18 anos, volante do Inter, ganhou a chance de atuar hoje por causa da falta de sorte do colega Leandro Guerreiro, que precisou sofrer uma cirurgia no pulmão.
Entra na equipe com total confiança do treinador Zé Mário, que não se cansa de elogiá-lo, e o apoio irrestrito dos companheiros Enciso e Marcelo que, assim como ele, estarão encarregados de vigiar as articulações dos adversários pelo setor.
No Grêmio, Anderson Polga, 21 anos, e Gavião, 20 anos, ao contrário de Fábio, já há algum tempo vêm atuando como titulares. Estão entrosados e formam uma dupla que, pelo bom entendimento que mostrou, deixou de fora do time o argentino Astrada, apontado como titular certo quando Celso Roth chegou ao Olímpico para substituir Antônio Lopes.