Rio - O argentino José Pastoriza, técnico da Venezuela,
afirmou que não vai renunciar ao cargo, mesmo depois da fraca participação
da equipe na primeira fase das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de
2002.
"Estarei no comando até o fim", afirmou Pastoriza, cujo contrato vai até o
término da competição.
A intenção do treinador é de acabar com os rumores que circularam na
imprensa de que estaria deixando a seleção, em conseqüência das duras
críticas que recebeu depois da derrota por 6 a 0 para o Brasil. A Venezuela
é a última colocada na tabela de classificação das Eliminatórias, com apenas
três pontos ganhos.
"Não conseguimos atingir nosso objetivo nesta primeira fase, mas é certo
que, com exceção desta última partida, a equipe tem mostrado uma evolução.
Renunciar seria ignorar o esforço de todos."
Pastoriza atribuiu a derrota para o Brasil ao que chamou de abismo
futebolístico existente entre os dois países.
"O futebol brasileiro está muito acima do venezuelano e do de dezenas de
outros países", disse.
O treinador afirmou que acredita que a equipe vai recuperar o ânimo e que
quando terminarem as Eliminatórias poderá dizer que a meta de conquistar
entre oito e dez pontos foi atingida. A próxima partida da Venezuela é
contra o Equador, em novembro, abrindo a segunda fase do torneio
Sul-Americano.