Rio - O técnico do Paysandu, Givanildo Oliveira,
será julgado na noite desta quarta-feira, pelo Tribunal de Justiça
Desportiva (TJD), por ter ofendido moralmente o árbitro Marco Antônio
Colares, que o expulsou na derrota de 2 a 1 para o América-RN. Caso seja
julgado, o treinador poderá ficar suspenso de 30 a 120 dias. Mas a diretoria
paraense não desistiu de absolver o treinador e para isso contratou a
advogada carioca Sandra Lucena.
Caso o técnico seja condenado, o clube tem duas alternativas: tentar
recorrer e conseguir uma liminar para que Givanildo possa dirigir o time na
partida de sábado contra o Botafogo, de Ribeirão Preto, na Curuzu, ou acatar
a decisão. Neste caso, a equipe seria dirigida pelo preparador físico
Edmílson Silva, que receberia instruções de Givanildo. O treinador estaria
assistindo ao jogo de uma cabine.
A marcação da partida contra o Botafogo para a Curuzu deixou os
jogadores de defesa do Paysandu mais animados. Para o goleiro Ronaldo, é
mais fácil acertar o posicionamento do time quando o jogo acontece no
estádio em que eles estão acostumados a treinar.
´´Por ser um pouco menor que o Mangueirão, a Curuzu facilita o nosso
posicionamento. A gente faz pressão e conta com o apoio dos torcedores. O
Botafogo está acostumado a jogar no Mangueirão, o que tornaria o jogo mais
equilibrado´´, afirmou Ronaldo.