Rio - A vitória por 4 a 1 sobre o Figueirense foi muito
comemorada pelos jogadores do Remo e pelo técnico Paulo Bonamigo. Para o
treinador, sua equipe só conseguiu dar um passo tão largo rumo à terceira
fase do Módulo Amarelo da Copa João Havelange porque atuou no Mangueirão, e
não no Baenão, como vinha acontecendo na fase de classificação.
“Se o jogo fosse no Baenão a nossa equipe ficaria o tempo todo batendo em
cima do adversário e talvez não chegasse à vitória. No Mangueirão, não. O
campo é muito bom e o time conseguiu mostrar a sua técnica”, afirmou
Bonamigo.
Mas o treinador não quer ver nenhum de seus jogadores empolgados com o
resultado. Bonamigo acredita que a segunda partida entre os dois times, na
quinta-feira, em Florianópolis, será muito complicada:
“Ainda temos mais 90 minutos de jogo. Lá em Florianópolis o jogo vai ser
muito difícil. Podem ter certeza disso. O Figueirense vai pressionar durante
toda a partida.”
Remanescente do time de 1999, quando o Remo venceu bem o América-RN no jogo
de ida e foi goleado em Natal na volta, sendo eliminado da Copa do Brasil, o
atacante Balão concorda com Bonamigo. Para o jogador, o Remo só poderá
comemorar a classificação quando o jogo de quinta-feira acabar.
E se continuar jogando bem, Balão pode começar a sonhar com uma
transferência para uma equipe da Primeira Divisão do futebol brasileiro. O
supervisor do Vitória, da Bahia, Péricles Chamusca, acompanhou o jogo contra
o Figueirense e demonstrou interesse no atacante e também no zagueiro
Cametá.
Caso queira contar com os dois jogadores, o time baiano vai ter de
desembolsar R$ 500 mil, R$ 300 mil por Balão e R$ 200 mil por Cametá.
No segundo jogo, o Remo pode até perder por dois gols de diferença que
garante a vaga. Se vencer por 4 a 1, o Figueirense foça os pênaltis.