Ottawa, Canadá - Dirigentes olímpicos canadenses anunciaram na terça-feira que pediram ao Comitê Olímpico Internacional (COI) e à Agência Mundial Antidoping (Amad) que investiguem as alegações de doping contra a atleta italiana Josefa Idem Guerrini, medalha de ouro no K1 500m da canoagem.
Segundo reportagens publicadas no fim de semana pelo jornal italiano Corriere della Sera, Guerrini e outros quatro atletas do país que conquistaram medalhas de ouro em Sydney teriam registrado altos níveis de hormônio do crescimento em testes de sangue feitos pelo Comitê Olímpico Italiano (Coni).
O uso de hormônio do crescimento humano (HGH), que promove o crescimento muscular e melhora o nível de resistência, é proibido pelo COI. Entretanto, ainda não existe um teste aprovado para o HGH visando o controle de doping.
Guerrini, que venceu a canadense campeã mundial Caroline Brunet, negou ter feito qualquer ato errado.
Em cartas ao presidente do COI, Juan Antonio Samaranch, e ao chefe da Amad, Dick Pound, a chefe-executiva da Associação Olímpica Canadense (AOC), Carol Anne Letheren, pediu uma investigação.
"Dada a forte posição da Amad contra drogas que melhoram a performance, especialmente o hormônio do crescimento humano, sentimos ser importante que a Amad investigue essas acusações e imponha sanções, se necessário", disse Letheren.