CAPA ESPORTES
 ÚLTIMAS
 FUTEBOL
 FÓRMULA 1
 AUTOMOBILISMO
 TÊNIS
 BASQUETE
 VÔLEI
 SURFE
 AVENTURA
 MAIS ESPORTES
 Últimas Notícias
 Futsal
 Atletismo
 Natação
 Surfe
 Boxe
 Radicais
 Olímpicos
 COLUNISTAS
 RESULTADOS
 AGENDA



 ESPECIAIS






 FALE COM A GENTE



 SHOPPING



Mais Esportes
ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Brasil não terá cavalos nos Jogos de Atenas
Quinta-feira, 26 Outubro de 2000, 18h46

São Paulo - O hipismo brasileiro "está a pé" para os Jogos Olímpicos de Atenas. Sem os cavalos Aspen e Calei, que integraram a equipe brasileira medalha de bronze em Sydney e que retiram-se do circuito antes de 2004. Atualmente, apenas Rodrigo Pessoa, que vive na Europa (em Bruxelas, na Bélgica), tem animal com qualidade suficiente para a disputa da Olimpíada na Grécia. "Os cavaleiros do Brasil estão mesmo a pé. Acho que, com sorte, poderemos ter boas surpresas para os Jogos Pan-Americanos, mas não temos ainda cavalos de padrão olímpico", ressalta Vítor Alves Teixeira, de 42 anos, um dos cavaleiros mais experientes do Brasil e que já não esteve nos Jogos da Austrália por falta de cavalo.

Vítor entende que será preciso investir em cavalos de sete, oito anos a partir de 2001, se o Brasil desejar ter animais competitivos em Atenas. Disse que há, inclusive, alguns haras nacionais dispostos a adquirir animais de boa qualidade. "Eu estive na Europa e procurei animais na Alemanha, Bélgica, França e Holanda."

Em função da pequena quantidade de cavalos excepcionais, o preço é muito alto. "O Brasil acaba tendo menos condições de competir no momento da compra." Alguns países, como a França, revelou Vítor, tem federações eqüestres com poder para investir até mesmo financeiramente na formação de equipes olímpicas. "A Federação compra metade dos cavalos que vão ser trabalhados para a Olimpíada e vira sócia dos cavaleiros e proprietários." Ele e Bernardo Rezende Alves estão procurando cavalos para trabalhar até Atenas.

Para os Jogos Pan-Americanos, Vítor prepara a égua Folie, do Haras Agromen, em Orlândia. O cavaleiro acha que André Johannpeter, cuja família é proprietária do Haras Joter, no Rio Grande do Sul, tem estrutura para encontrar um outro cavalo que possa substituir Calei, com o qual ele competiu em Sydney.

Álvaro Afonso de Miranda Neto, o Doda, de 27 anos, acha que o Brasil vai ter cavalos em Atenas, embora "esteja a pé" atualmente. Ele próprio, que conseguiu o patrocínio da Audi desde setembro, já começou a trabalhar, na Europa, no Haras da família Pessoa, em Ligny, Bélgica, com os cavalos da raça sela-francesa Oliver, de sete anos, e Quapillon, de cinco anos. Os animais são de propriedade do Haras Método, que tem centro de treinamento em São Roque e criação em Boituva. Os cavalos vão para a Europa em dezembro e Doda volta a morar em Bruxelas em fevereiro.

Nesta quinta-feira, montando Medina, Doda foi o vencedor da prova da série intermediária do Visa Indoor, com obstáculos a até 1m35 de altura. Doda e Vítor voltam a saltar nesta sexta-feira a prova principal do Visa Indoor 2000, que será às 21 horas, na Sociedade Hípica Paulista - é a segunda seletiva para a Copa do Mundo, em Gotemburgo, na Suécia, em abril. Nenhum dos dois, no entanto, compete para classificar-se. Haveria necessidade de trabalhar os cavalos durante quatro meses e fazer uma adaptação ao clima de inverno para ir à Copa do Mundo e eles não têm cavalo e interesse em fazer isso.

Agência Estado


Copyright© 1996 - 2000 TERRA. Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Aviso Legal

 

 VEJA AINDA
Hipismo
São Paulo recebe seletiva de hipismo
Seletiva para Copa do Mundo de hipismo começa nesta semana
Um centésimo de segundo dá título a cavaleiro
Cavaleiro busca salvação com empresária de Xuxa
Veja lista completa
Atenas 2004
Executivo do comitê olímpico dos EUA renuncia
Sydney 2000 vai ajudar a organizar Atenas 2004
Premier grego demite membro do Comitê Organizador
Recomeçam as brigas sobre a organização de Atenas-2004
Veja lista completa