Santos - Pela primeira vez, Rincón falou sobre a reação do torcedor que, no sábado, correu em sua direção mostrando a camisa e pedindo empenho ao capitão do time.
O jogador acha que a torcida tem o direito de protestar, mas desde que seja na arquibancada. Ele não admite invasão de campo, muito menos agressão.
Rincón diz que é pago para jogar e não para brigar com torcedores. A relação entre a torcida e o time é turbulenta mesmo. Mas, agora, Rincón tornou-se alvo principal dos protestos dos impacientes torcedores alvinegros.
“Torcedor faz o que quiser. Só não pode encostar a mão em mim. Ele pode fazer tudo que pode ser considerado normal”, afirmou Rincón, arrematando: “Quer dizer, dentro do que se pode achar normal nesse país”, falou o colombiano.
Rincón diz que jogar na Vila Belmiro tem se tornado um martírio. Para o volante, o estádio santista só traz vantagens para os adversários, que se aproveitam do nervosismo dos torcedores, que reflete no time. “As coisas aqui no Santos são estranhas. A torcida é adversa. É como se nós jogássemos fora de casa. Os adversários ficam em vantagem, assim”, disse Rincón.
O capitão não cita nomes, mas diz que outros jogadores também não gostam de atuar na Vila.