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Falcão é acusado de assédio sexual
Quarta-feira, 01 Novembro de 2000, 19h09
Atualizada: Quinta-feira, 02 Novembro de 2000, 11h35

Porto Alegre - O ex-jogador e atual comentarista esportivo Falcão, está sendo acusado pela telefonista Dalva Sandra Pereira, de 32 anos, de assédio sexual. Falcão é acusado por Dalva, que é funcionária da RBS-TV, afiliada da Rede Globo, e onde também Falcão é comentarista esportivo, além de assinar uma coluna no jornal Zero Hora, do mesmo grupo empresarial, a Rede Brasil Sul de Comunicações (RBS).

De acordo com seu advogado, Nei Soares de Oliveira, ela afirma que, por medo de ser demitida, teve de fazer sexo com Falcão dentro da empresa, geralmente em banheiros ou em vãos de escada.

"Todos os atos sexuais aconteceram dentro do ambiente de trabalho, durante o horário de expediente ou logo após", acentuou o advogado nesta quarta-feira.

Para ele, isto configura mais claramente a questão hierárquica envolvida na relação. "Ela é uma funcionária exemplar, com 12 anos de casa e sem advertências recebidas", garantiu o advogado, que move uma ação contra o ex-craque por danos morais.

A ex-esposa do ex-jogador, a advogada Rosane Leal Damazio, prestará depoimento em sessão pública na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, onde deverá confirmar as denúncias contra seu ex-marido. A informação foi prestada nesta quarta-feira pela presidente da CCDH, deputada Maria do Rosário (PT). O depoimento ocorrerá na próxima semana, em dia a ser definido.

Em oitiva na mesma comissão, ocorrida no dia 3 de outubro, Rosane fez "denúncias gravíssimas" contra Falcão. Segundo a deputada, a ex-mulher acusa o ex-jogador do Inter, Roma e São Paulo de retirar indevidamente o filho de ambos, Paulinho, de sete anos, trazendo-o de forma irregular dos Estados Unidos para o Brasil."Foi como um seqüestro do meu filho, arrancado de mim", afirmou Rosane nesta quarta-feira.

Segundo o relato de Rosane à revista Isto É Gente, cinco homens invadiram sua casa em Los Angeles na madrugada de 20 de setembro. Arrombaram a porta de seu quarto e levaram Paulinho. O grupo assegurou que a Justiça norte-americana havia atribuído a guarda da criança ao pai. O juiz Peter Walzer, que trata do caso, procurado imediatamente pela mãe, negou ter dado qualquer autorização para a entrega do menino a Falcão.

Rosane correu ao aeroporto, retardou três vôos que seguiriam para o Brasil mas não conseguiu encontrar Paulinho. Ela estava com o filho desde que ele nasceu. O casal se separou em 1997 e Rosane casou-se novamente com o empresário norte-americano Tomaso Gambino. No litígio jurídico pela guarda de Paulinho, a Justiça brasileira concedeu ganho de causa ao ex-volante.

Mas, segundo Rosane, o juiz dos Estados Unidos ainda não havia determinado a entrega de Paulinho ao pai. Ela não entende como Falcão conseguiu retirar o filho de ambos dos Estados Unidos e trazê-lo para o Brasil sem o passaporte.

Maria do Rosário explicou que a CCDH sabia do caso - que tramita na 7ª Vara Cível de Porto Alegre e na 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça/RS- mas não podia dar-lhe publicidade, "o que é sempre uma decisão da pessoa que denuncia".

A deputada observou que Rosane deixou a família nos Estados Unidos e retornou à Porto Alegre disposta a reaver a guarda de Paulinho. "Rosane nos disse que deseja que o filho saiba que ela lutou por ele. Isto é bonito", comentou. Interpretou esta disposição como um indício "da justiça da sua causa".

A parlamentar acha que "as razões das mães não tem sido levadas em consideração pelo Poder Judiciário brasileiro". Estranhou as dificuldades que Rosane tem enfrentado para se encontrar com Paulinho. E suspeita que exista "um desequilíbrio" entre as duas partes. "De um lado existe alguém com prestígio, carismático, com o apoio de uma grande rede de comunicações e do outro uma pessoa fragilizada", comparou. "Até as presas conseguem ver seus filhos", argumentou. "O regime (para ver o filho) é de prisão", confirmou a própria Rosane.

"São duas horas, com presença de assistente social e proibição de falar em inglês com meu filho". Ela viu Paulinho, pela última vez, no dia 23 de outubro, graças a uma liminar, posteriormente cassada. Maria do Rosário disse que a CCDH poderá ouvir também o atual comentarista de futebol da TV Globo. "Se ele quiser apresentar a sua versão, o pluralismo do nosso trabalho determina que devamos ouví-lo", ponderou.

O ex-jogador, técnico de futebol e comentarista esportivo Paulo Roberto Falcão distribuiu nota nesta quarta-feira à tarde definindo como "campanha difamatória" o procedimento de sua ex-esposa Rosane Leal Damazio, que o acusou de retirar irregularmente o filho de ambos, Paulinho, de sete anos, dos Estados Unidos, trazendo-o para o Brasil. Falcão afirmou que a guarda de Paulinho lhe foi entregue pela Justiça brasileira e norte-americana.

"Embora sofrendo injustamente os efeitos das falsas acusações, mantenho confiança na Justiça, onde tudo ficará esclarecido e as responsabilidades devidamente apuradas", diz no texto. a nota ressalta que "para evitar que uma criança de sete anos sofra com a divulgação de fatos que dizem respeito a sua intimidade, o Estatuto da Criança e do Adolescente proíbe que sejam tratadas publicamente tais situações e sim discutidas apenas no resguardo do ambiente judicial"

Confira entrevista exclusiva com a ex-mulher de Falcão

Confira as acusações na Istoé Gente

Agência Estado


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