Rio - Vasco e Botafogo jogavam ontem em São Januário pelo Campeonato Estadual Juvenil. O time da casa vencia por 1 a 0 (gol de Igor), resultado que lhe garantia o título com uma rodada de antecipação. Aos 30 minutos do segundo tempo, porém, uma confusão generalizada paralisou a partida, que foi parar na delegacia.
Tudo começou quando o árbitro expulsou o segundo jogador do Vasco. Um diretor do clube invadiu o campo inconformado com o nível da arbitragem. Contornada a situação, o juiz já estava prestes a recomeçar a partida quando o torcedor Gil Dias da Silva, pai de Marins, jogador do Botafogo, pulou o alambrado e agrediu Léo Macaé, 17 anos, atacante do Vasco.
Confusão generalizada, jogo encerrado e prorrogação na delegacia. Agressor e agredido foram parar na 17ª DP, em São Cristóvão.
“Foi crime de pequeno potencial ofensivo. Será registrado e encaminhado para o 3º Juizado Especial Criminal. O agredido seguirá para fazer exame de corpo de delito”, disse o delegado Jorge Veloso.
O Vasco, portanto, não pôde ser declarado campeão. Agora, resta saber o que o árbitro colocará na súmula. A tendência é que a Federação de Futebol do Rio deixe a partida sub-júdice. Mesmo assim, basta um simples empate contra o América, no sábado, para que o Vasco confirme o título. Detalhe: a equipe juvenil do clube está invicta há quatro anos.