São Paulo - Um time com coragem. É assim que o técnico da Portuguesa, Lula Pereira, quer ver seu time atuando, no clássico desta quarta-feira contra o Santos, às 21h40, na Vila Belmiro. Sabendo que a derrota praticamente acaba com as pretensões de classificação para a próxima fase da Copa João Havelange ele promete uma Lusa sem medo, buscando a vitória.
Após o desastroso empate por 1 a 1 com o Palmeiras, dentro de casa, a primeira vitória da equipe fora da capital terá que vir no clássico. "Já perdemos os pontos que podíamos, agora, só as vitórias são bem vindas. Até o empate é um péssimo resultado", afirma o goleiro Roger.
Em um jogo considerado de vida ou morte, a tranqüilidade vai ser o fator de deseqüilibrio "Se conseguirmos segurar o ímpeto deles, jogamos a torcida contra eles. Vai ser como uma faca de dois gumes", aposta.
O capitão Simão, com o adversário "entalado na garganta" apela para a garra e a pegada forte de meio-de-campo. "Vai ser uma decisão, disputada palmo a palmo, com unhas e dentes e quem tiver mais este espírito de luta, vence." O jogador não trás boas lembranças do adversário neste ano, atuando na Vila, ambos pelo Campeonato Paulista. Em um deles, empate por 1 a 1, marcou um gol contra, nos minutos finais.
No outro, o Santos eliminou a Portuguesa da competição, ao vencer por 3 a 0. Acha que é a hora de dar o troco. "Não quero de maneira nenhuma ficar fora da João Havelange e a vitória nos deixa quase lá e os elimina." Lula Pereira espera por uma grande pressão do adversário, sabe das dificuldades, mas ressalta: "A vitória é o que nos resta, temos que ir para cima do Santos." Ressalta que se o time tiver a mesma atenção apresentada contra o Palmeiras, o resultado positivo será alcançado. Todos querem é evitar que a Lusa mais uma vez morra na praia.