Rio - Os jogadores do Remo se reapresentaram na manhã
desta terça-feira, no Baenão, e o assunto era um só: os dois jogos contra o
Paysandu, que definirão o terceiro colocado do Módulo Amarelo e último
classificado para a segunda fase da Copa João Havelange.
O técnico remista,
Paulo Bonamigo, exigiu que seus atletas esqueçam a derrota para o Paraná
Clube por 2 a 1, que tirou o time da luta pelo título do Módulo Amarelo.
Insatisfeito com o rendimento do time neste jogo, Bonamigo não descarta a
possibilidade de fazer alterações no time.
O lateral-direito Marquinhos, que
se recupera de dores no pé direito, e o zagueiro Cametá, com uma lesão na
coxa direita, poderão reaparecer.
Mas Bonamigo está animado com o fato de poder contar com o meia Daniel
Edgar, que cumpriu suspensão automática contra o Paraná Clube. O jogador é
apontado como o cérebro do meio de campo remista. “ Ele é um articulador de jogadas, e sem ele, o Remo perdeu muito do seu
poder ofensivo”, afirmou Bonamigo.
O zagueiro Ariomar, um dos líderes da equipe, acredita que a torcida será
muito importante nos clássicos contra o Papão. Ele espera dos torcedores o
mesmo comportamento apresentado na partida diante do Paraná Clube. “ A torcida compareceu em massa, deu o apoio que podia dar durante a partida
e, no final, mesmo com a derrota, reconheceu o nosso esforço em campo. Isso
foi muito gratificante. Espero que eles também nos apoiem no jogo contra o
Paysandu”, afirmou Ariomar.
Parte da renda de domingo passado será usada para pagar salários e prêmios
atrasados aos jogadores e membros da comissão técnica. O valor arrecadado no
jogo contra o Paraná, embora não seja confirmado pela diretoria remista,
gira em torno dos R$ 170 mil.