São Paulo - Luís Viana foi o 20º nome a ser incluído na lista dos empresários que terão o sigilo bancário e fiscal quebrado pela CPI do Futebol do Senado.
Em entrevista pelo telefone, às 20h55 desta terça-feira, Viana disse que está tranquilo.
"Nunca intermediei a negociação de jogadores. Apenas administro a carreira do Denílson, Edílson, Jardel e Jorginho, irmão do Júnior Baiano", afirmou.
Luís Viana foi o último a entrar para a relação dos investigáveis porque foi descrendeciado pela Fifa, por não ter conseguido pagar os US$ 115 mil que a entidade exige dos candidatos a agente. "Como fui descrenciado, o meu nome não aparecia na lista de agentes no site da Fifa na internet", disse. Administrador de empresas, 35 anos, Luís Viana afirmou que não foi comunicado oficialmente sobre a quebra de seu sigilo bancário.
"Nem sei como funciona isso. Mas como a decisão saiu hoje, acho que ainda vai demorar um pouco para abrirem a minha conta", afirmou. Ele só tem uma ressalva a fazer em relação à divulgação que está sendo dada ao fato. "Está havendo uma exposição negativa dos nossos nomes. O sigilo nem foi aberto ainda e parece que já fomos condenados. Isso está errado", critica.
Aparentando tranquilidade, Viana avisa: "Não sou intermediário, mas se surgir uma boa oportunidade para vender algum jogador eu entro na negociação", afirma, garantindo que o atacante Jardel está sendo negociado pelo Galatasaray, da Turquia, com o Benfica de Portugal.