Porto Alegre - Gamarra, o ex-ídolo colorado, no Grêmio? Quem sabe Denílson, Edílson, talvez Galeano vestindo a camisa tricolor em 2001? Não há nenhuma negociação em andamento, mas os dirigentes admitem: o mercado interno da ISL no Brasil pode ajudar na hora de montar os times para a próxima temporada.
Além de Grêmio e Flamengo, também o Palmeiras está em vias de assinar com os suíços. Então, fazer negócios com os clubes patrocinados pela maior empresa de marketing esportivo do mundo pode ser o ponto de partida para reforçar o time ano que vem.
Em São Paulo, os dirigentes do Palmeiras querem que a ISL tire Gamarra do Flamengo e o leve para o Parque Antártica. Denilson, outro craque forjado em São Paulo, também pode ir para o Palmeiras. Seria uma forma de descongestionar um pouco as estrelas da Gávea, cujo relacionamento tem prejudicado o time em campo. É neste contexto que entra o Grêmio, embora de forma diferente.
No Olímpico, os suíços destinam uma verba mensal para as despesas (R$ 2,1 milhões em salários) e outra fixa para gastos em contratações (US$ 17 milhões em 2000). O Grêmio tem autonomia na hora de escolher jogadores. Não se trata, portanto, de os suíços distribuírem craques entre os clubes nos quais investe. A lista de jogadores sob os olhares da ISL, entretanto, é de causar inveja: Alex, Petkovic, Edílson, Denílson, Gamarra, Galeano e Arce, entre outros menos votados, como Fernando, ex-Inter.
“A boa relação sempre ajuda. Na hipótese de pretendermos um jogador desses clubes e o passe ou parte dele for da ISL, é claro que facilita as coisas”, reconhece o vice de futebol Antônio Vicente Martins.