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Corintianos e são-paulinos se unem na revolta
Domingo, 12 Novembro de 2000, 19h46
Atualizada: Domingo, 12 Novembro de 2000, 19h47

São Paulo - Bastou que o árbitro Romildo Corrêa apitasse o fim do jogo para que o clima de descontentamento com o empate por 0 a 0 tomasse conta das duas torcidas, neste domingo, no Morumbi. De um lado, os são-paulinos, revoltados pelo fato de o time ter permitido que o adversário quebrasse a seqüência de dez derrotas consecutivas na Copa João Havelange. Do outro, os corintianos, garantindo que vão continuar protestando.

Na conta deles, o time completou o 11.º jogo sem vitória.

Já para a polícia, o resultado não poderia ser melhor. O comando estava torcendo para que a partida terminasse empatada. Assim, acretitavam eles, torcedores dos dois lados deixariam o estádio de forma tranqüila. "Um ponto tira o Corinthians dessa crise de derrotas e, ao mesmo tempo, classifica o São Paulo. Por isso, em relação à paz aqui dentro, esse resultado é bem-vindo", afirmou o sub-comandante do 2.º Batalhão de Choque e responsável pelo esquema de policiamento, major Marcos Cabral Marinho de Moura.

Em conjunto com a cavalaria, eles coordenaram a saída da torcida sem grandes problemas. "Não veio muito gente e isso facilitou nosso trabalho".

Mesmo sendo minoria no estádio, a Fiel tinha uma razão a mais para incentivar e, conforme o caso, protestar contra o elenco. Para eles, vencer o clássico era mais importante do que superar a pior crise da história do clube. "Se eles vencerem o São Paulo está tudo resolvido", disse um dos líderes da torcida corintiana, Rangel Borba da Silva, minutos antes do jogo começar.

No final, o discurso era mais enfático. "Colocamos nossa faixa de cabeça para baixo e ela vai continuar assim até o final, mesmo que o Corinthians vença. Trata-se de uma manifestação contra a diretoria, que não se mexeu para evitar esse caos", disse o corintiano Wildnei Rocha. Os torcedores garantiram que durante a semana vão continuar realizando manifestações "pacíficas" no Parque São Jorge.

Do lado Tricolor, as reclamações tinham dois alvos: o técnico Levir Culpi e o atacante França. O primeiro foi chamado de "burro" durante boa parte da partida. "Nosso time não tem pegada e foi omisso. Isso nós não podemos admitir", disse o torcedor André Clemente Borges na saída do Morumbi. "Ainda por cima não mostramos competência suficiente para vencer um time que todo mundo venceu." Nem a classificação garantida minimizou a bronca. "Reabilitar o Corinthians foi uma derrota", sentenciou Carlos Sena Ramos.

Prisão - Armados com bombas caseiras e caixas de fogos de artifício, 55 torcedores do Corinthians foram detidos quando dirigiam-se para o Morumbi ontem à tarde. "Assim que constatou-se o flagrante, eles acabaram encaminhados para o 28.º DP, onde ficarão detidos", explicou o major Moura.

Agência Estado


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