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Exame-surpresa da FPF não detectará maconha e cocaína
Segunda-feira, 13 Novembro de 2000, 02h13

São Paulo - Apesar de a medida já ter a eficácia contestada, o Comitê Antidopagem da Federação Paulista de Futebol (FPF) realizará exames antidoping de surpresa em atletas de todos os times que vão participar do Campeonato Paulista nas Divisões A1, A2 e A3 do ano que vem . "A idéia é visitar o clube de surpresa e realizar a coleta de amostras de cinco atletas", afirma o presidente do Comitê, Fernando Antônio Solera. O exame vai detectar a presença de hormônios ou esteróides anabolizantes no organismo dos jogadores.

Solera explica que a análise é diferente da normalmente feita após as partidas oficiais por causa das regras da Fifa. "Uma delas, por exemplo, determina que a coleta de amostra para detectar a presença de drogas como a maconha e a cocaína no organismo só pode ser feita, em uma situação extrajogo, se o atleta autorizar."

O médico diz que algumas substâncias consideradas dopantes em exames feitos após as partidas são aceitas em situações de treino. Solera cita como exemplo o caso das anfetaminas, presentes em vários remédios para emagrecer.

Elas podem melhorar o desempenho em campo se ingeridas no período de 72 horas antes de uma partida. Depois perdem o efeito. "Se o exame for realizado em um período superior a essas 72 horas e for constatada a presença de anfetamina, o jogador não será punido."

Já os anabolizantes e hormônios, segundo o médico, são proibidos pela Fifa em qualquer ocasião, por isso os exames podem ser feitos a qualquer momento - são drogas de efeito prolongado. Solera explica que o corpo humano demora, em média, três meses para eliminar completamente estas duas categorias de substâncias do organismo. No entanto, durante este período, as mesmas ajudam a melhorar o desempenho esportivo de um atleta.

Solera explica que a medida nada tem a ver com episódios como o do jogador Lopes, do Palmeiras, que no dia 31 foi flagrado no exame antidoping por uso de cocaína. "O projeto só não foi colocado em prática no ano passado por falta de verbas", diz o médico. "Foi coincidência."

O presidente do comitê, no entanto, pretende ampliar o projeto nas categorias de base no futuro, tomando como exemplo o que já ocorre no vôlei. Neste estágio, os atletas deverão ser submetidos não só a exames para constatar a presença de hormônios e esteróides, como também das chamadas "drogas sociais", como a maconha e a cocaína.

O objetivo é, segundo Solera, fazer com que o exame periódico do atleta comece mais cedo e, em caso de consumo de drogas, tratar o problema desde o início. O médico cita o caso de um jogador das categorias de base do Banespa, flagrado por consumo de drogas. Constatado o problema, a família e o clube trabalharam em sua recuperação e o jogador está prosseguindo normalmente a carreira.

Agência Estado


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