São Paulo - A Superliga Masculina e Feminina de Vôlei está prestes a começar e os times ainda discutem a contratação de reforços estrangeiros. O Suzano, por exemplo, espera ainda para esta semana a chegada do meio-de-rede búlgaro Petar Ouzounov, de 29 anos e 1,98 m. Ele deve ser o único jogador do exterior a defender a equipe, embora o regulamento da competição permita a contratação de dois atletas de fora do País.
"Com a desvalorização do real, ficou muito difícil pagar em dólar", comenta o técnico Ricardo Navajas, do Suzano. "Acho que, por isso, nenhuma equipe terá mais do que um estrangeiro."
Além do Suzano, apenas mais 4 dos 13 participantes da Superliga, que será aberta domingo, com o jogo entre Telemig Celular/Minas e Bunge/Barão, em Belo Horizonte, asseguraram reforços de outros países: Ulbra, Três Corações/Vasco, Unisul e Bunge/Barão.
O time gaúcho da Ulbra contratou o experiente canadense Jules Martens, de 28 anos e 1,98 m. O russo Rouslan Olikhver, ex-Suzano, está inscrito pelo Três Corações/Vasco, enquanto a Unisul, de Florianópolis, conta com o levantador argentino Javier Weber, muito conhecido dos brasileiros.
Já o Barão, da cidade de Blumenau, acertou o reforço do venezuelano Thomas Ereu, de 21 anos e 1,95 m.
O Telemig Celular, atual campeão brasileiro, tem a intenção de buscar também um atleta no exterior. O assunto, porém, está sendo discutido pela diretoria do Minas Tênis Clube, segundo diz o técnico Carlos Alberto Castanheira, o Cebola. "A contratação de um estrangeiro depende de aprovação de verba", diz o treinador. "Os dirigentes estão estudando a possibilidade."
No feminino, em que o número de estrangeiras é limitado a apenas uma atleta por equipe, os cinco times mais fortes já garantiram seus reforços. A principal novidade é a atacante holandesa Chaine Staelens, de apenas 20 anos, contratada para reforçar o Rexona, atual campeão brasileiro. As outras quatro atletas são bem conhecidas na Superliga, que começa no dia 2, com a partida entre Rexona e Blue Life/Pinheiros, em Curitiba. O BCN/Osasco, por exemplo, renovou com a norte-americana Danielle Scott, enquanto o Flamengo conta com Tara Cross-Battle, também dos Estados Unidos e que defendeu o Rexona no ano passado.
O MRV/Minas manteve o ataque poderoso da romena Cristina Pirv. Já o Vasco contratou a croata Natasa Leto, ex-jogadora da Uniban.