Brasília - Terminou sem acordo a reunião administrativa da CPI/CBF/Nike, nesta quarta-feira, depois que o relator deputado Sílvio Torres (PSDB-SP), insistia em aprovar um cronograma de investigações que iam do contrato da CBF com a multinacional Nike às denúncias de que jogadores brasileiros estariam se transferindo para o exterior usando passaportes falsos, além da documentação das quebras de sigilos fiscal e telefônicos.
Por outro lado, representantes das bancadas dos clubes de futebol, como o deputado Eurico Miranda (PPB-RJ), presidente do Vasco da Gama, insistia que fossem ouvidos o presidente da Federação Paulista de Futebol, Eduardo Farah e os ex-deputado, atual presidente da Federação Paranaense de Futebol, Onaireves Moura. Sem entendimento, o presidente da CPI, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) transferiu para essa quinta-feira a votação de requerimentos e convocação de Américo Farias, ex-integrante da Comissão técnica da Seleção Brasileira, e do ex-juiz Armando Marques, atual chefe de arbitragem da CBF.
Nesta quinta o depoimento do jogador Edmundo, dos Santos, deve começar as 10 horas quando ele vai contar aos deputados da CPI sobre o que viu momentos antes da partida final da Copa do Mundo da França quando o jogador Ronaldinho teve uma convulsão. No Senado, a CPI do Futebol ouve nesta quinta-feira a presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) ligado ao Ministério da Fazenda Adrienne de Senna, convidada a depor sobre irregularidades nas operações dos Bingos.