Santos - Nomes, especulações e desmentidos. Essa começa a ser a rotina no Santos depois da saída do técnico Carlos Alberto Parreira. Entre os que devem deixar o clube estão Rincón, Dodô, Carlos Germano, Caio, Valdo, Eduardo Marques, Arinelson, Aílton, Weldon, Marcelo Silva, Anderson Luís entre outros.
O Flamengo estaria interessado no goleiro Carlos Germano. O Santos facilitaria a ida do jogador, que é dono do seu passe, para a Gávea em troca de outro atleta, já que o clube não possui caixa para contratações.
Quem também pode se transferir para o rubro-negro carioca é o atacante Caio. A diretoria já teria, inclusive, estipulado o preço do seu passe.
Para o comando do time, o nome mais comentado nos bastidores da Vila Belmiro ainda continua sendo o de Nelsinho Batista, atualmente dirigindo a Ponte Preta, que nesta quinta-feira enfrenta o Grêmio, em Porto Alegre.
O assessor do técnico, o jornalista Luiz Ceará, garantiu que Batista não havia sido procurado ou sondado pelo Santos até 19h de quarta-feira e que não irá negociar nem conversar com ninguém sobre o assunto até o final da Copa João Havelange.
O médico e supervisor de futebol Marco Aurélio Cunha foi outro que negou ter sido contatado. Apesar disso, ele revelou que no último domingo, quando esteve na Vila Belmiro, foi abordado por Marcelo Teixeira. "Ele me abraçou carinhosamente e disse que queria falar comigo." Ele não descartou a possibilidade de atuar novamente na equipe. "Eu adoraria voltar. O que estou dizendo é algo muito verdadeiro: faltou um pedaço para mim no trabalho que desenvolvi no clube, que foi a busca de um título."
Atualmente, o médico não está trabalhando em nenhum clube de futebol profissional. O último foi o Figueirense, de Santa Catarina, onde ficou três meses. ‘‘No Santos, chegamos perto de um título. Ficamos em terceiro na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro e ganhamos a Conmebol e o Rio-São Paulo", afirmou Cunha lembrando o período que integrava a comissão técnica juntamente com Wanderley Luxemburgo (janeiro de 97 a abril de 99).
Edmundo, artilheiro do Santos na temporada com 13 gols, deverá permanecer na Vila durante o Campeonato Paulista de 2001. Isso, pelo menos, se depender do presidente da Federação Paulista, Eduardo José Farah. "Ajudei o Santos a contratar o Edmundo mediante a condição de que ele dispute o Paulistão 2001."
A ajuda foi de aproximadamente US$ 1 milhão, ou seja, a metade do que foi pago ao Vasco pelo empréstimo do jogador pelo prazo de um ano. "O sucesso ou não do Edmundo, na minha opinião, depende dos dirigentes que comandam o clube onde ele joga", disse Farah.