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CPI do Senado vai investigar transações no Maranhão
Sexta-feira, 24 Novembro de 2000, 13h25

Rio - A CPI do Futebol no Senado vai investigar na próxima semana negociações de jogadores consideradas suspeitas, algumas das quais relacionadas com a transferência de menores de idade para o exterior. Jandir Amim Castro, ex-presidente do Moto Clube, e Antônio José Cassas de Lima, ex-diretor do clube, vão depor na próxima terça-feira.

O principal objetivo é esclarecer as vendas dos passes de Kléber para o Atlético-PR e de Delson para o Monastir, da Tunísia.

Jandir Amim Castro se ofereceu para depor. Ele afirmou que pretende mostrar aos senadores documentos que comprovariam irregularidade na venda dos dois jogadores. Segundo ele, Cassas de Lima ficou indevidamente com US$ 100 mil, cerca de R$ 193,1 mil, na venda de Delson para o Monastir.

"Tenho documentos que comprovam que Antônio José Cassas de Lima, ex-presidente do Conselho Deliberativo do Moto Clube e ex-médico ortopedista do clube, recebeu indevidamente US$ 50 mil. Depois, recebeu mais US$ 50 mil", aproximadamente R$ 96,5 mil- do clube da Tunísia quando já se encontrava lá. Negociou o Delson para o Monastir sem qualquer autorização do Moto Clube. Além disso, nem mesmo prestou contas com o clube. Pior é que ele falsificou a documentação para se apresentar ao Monastir como dirigente do Moto Clube - acusa o presidente do Moto Clube.

Amim Castro afirmou que houve irregularidades também na venda de Kléber para o Atlético-PR. "Tenho provas que a venda de Kléber para o Atlético-PR foi por US$ 607 mil - cerca de R$ 1,1 milhão - e só entraram nos cofres do Moto Clube US$ 140 mil, aproximadamente R$ 270,3 mil. Neste caso, o envolvido é Antônio Henrique Farah de Moraes Rêgo, ex-presidente do clube. Ele e o Cassas de Lima têm ligação com o empresário conhecido como Barreto, que milita no eixo Rio-São Paulo-Paraná", disse.

Segundo o dirigente, os integrantes da CPI poderão encontrar muitas outras irregularidades no futebol maranhense. "Vou dizer aos senadores que no Maranhão há suspeitas que alguns dirigentes estão envolvidos com a venda de jovens de 15 e 16 anos para o exterior. Não tenho como provar isso. No entanto, se os senadores vasculharem vão descobrir muita coisa. Quero limpar o futebol do Maranhão, disse Amim Castro.

L! Sportpress


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