CAPA ESPORTES
 ÚLTIMAS
 FUTEBOL
 Últimas Notícias
 Copa JH
 Eliminatórias 2002
 Europeus
 Copa Mercosul
 Chance de Gol
 Estaduais
 Arquivo
 FÓRMULA 1
 AUTOMOBILISMO
 TÊNIS
 BASQUETE
 VÔLEI
 SURFE
 AVENTURA
 MAIS ESPORTES
 COLUNISTAS
 RESULTADOS
 AGENDA



 ESPECIAIS






 FALE COM A GENTE



 SHOPPING



Futebol
ÚLTIMAS NOTÍCIAS

CPIs empolgadas com os documentos da CBF
Sexta-feira, 24 Novembro de 2000, 16h40
Atualizada: Sexta-feira, 24 Novembro de 2000, 16h41

Brasília - A "caixa preta" dos contratos de jogadores de futebol entre clubes nacionais e do exterior está prestes a ser aberta. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) encaminhou nesta sexta-feira à CPI do Senado a relação das transações ocorridas nos últimos 11 anos. Os documentos, que encheram oito caixas, informam ainda sobre os contratos de transmissão de jogos e sobre os contratos de patrocínio, entre os quais está o que foi feito com a multinacional Nike.

A CBF também atendeu aos pedidos da CPI da Câmara. Além do contrato Nike, os deputados poderão examinar as listas de todos os atletas convocados para a seleção brasileira nos últimos quatro anos e sobre os demonstrativos contábeis que originaram a receita da entidade nos últimos cinco anos.

Para o relator da CPI do Senado, Geraldo Althoff (PFL-SP), o acesso à esses documentos é "mais de meio caminho andado nas investigações". O otimismo do relator é justificado. Dados que poderiam ser desperdiçados numa investigação comum, crescem de importância numa comissão que dispõe de poderes para quebrar todos os tipo de sigilo. Dessa forma, o valor de um contrato pode ser verificado em questões de dias, com a abertura das contas do clube. "Se a venda de um passe foi feita por US$ 6 milhões, esse dinheiro tem de aparecer na contabilidade do clube", explicou Althoff.

Se o dinheiro for menor do que o anunciado, fica provado que houve lavagem. Se o valor nem mesmo figurar nos extratos emitidos pelo Banco Central, fica claro que houve uma evasão de divisas. O relator da CPI lembrou que ainda não foi requerida a quebra do sigilo bancário e fiscal dos clubes de futebol "por razões estratégicas". Quer dizer que a comissão quer antes relacionar os valores dos contratos para dispor do que é chamado de "motivo determinante" da abertura de contas.

Os documentos saíram da sede da entidade, no Rio de Janeiro, transportados por uma kombi e não por um caminhão, como havia dito a assessoria da CBF. A chegada ao Congresso - agora, num veículo Tempra - foi discreta, aos cuidados do assessor da entidade, Vandembergue Machado. O recibo de entrega foi assinado no Senado pelo secretário da comissão, Will de Moura Wanderley. Na Câmara, a entrega foi feita ao presidente da CPI da Nike, deputado Aldo Rebello (PCdoB-SP), e ao deputado Rosinha (PT-PR).

Rebello recebeu os dados antes do prazo de 72 horas que havia fixado para que o presidente da CBF lhe encaminhasse as alterações que foram feitas no contrato com a Nike. Ele tomou essa decisão ao constatar que no contrato inicialmente encaminhado à CPI não constavam essas mudanças.



Agência Estado


Copyright© 1996 - 2000 TERRA. Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Aviso Legal

 

 VEJA AINDA
CPIs do Futebol
CBF entrega parte de documentos às CPIs
Campeão de skate não vende 'a alma' para Nike
CPI do Senado vai investigar transações no Maranhão
CPI da Nike vai à Itália
Veja lista completa
CBF
CBF entrega parte de documentos às CPIs
Ricardo Teixeira vai à CPI no Senado dia 13 de dezembro
CBF leva documentos à CPI de caminhonete
Federações querem Brasileirão 2001 com 32 clubes
Veja lista completa