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Inter vira o jogo na Arena e se classifica
Sábado, 25 Novembro de 2000, 20h03
Atualizada: Sábado, 25 Novembro de 2000, 20h36

Porto Alegre - O Internacional se classificou para as quartas-finais da Copa João Havelange ao derrotar o Atlético-PR por 2 a 1, de virada, em pleno Estádio Joaquim Américo, em Curitiba, na tarde deste sábado, e agora espera o vencedor de Cruzeiro x Malutrom. O goleiro Hiran, do Inter, foi o herói, com defesas fantásticas. Os gols foram marcados por Kléber, de pênalti, para o Atlético, e Elivélton, de pênalti, e Diogo, para o Inter. O Colorado teve o zagueiro Ronaldo expulso aos 43; o Atlético perdeu Rogério Souza, também expulso, aos 83.

O esquema tático do Internacional, com quatro volantes, surpreendeu o Atlético, que, no início, teve grandes dificuldades para tocar a bola no meio-campo e ainda mais para chegar à posição de arremate.

A ausência do atacante Fabiano por lesão criou a dúvida sobre o substituto: Diogo ou Leonardo Manzi? O técnico Zé Mário deixou os dois no banco e veio com o meia Carlinhos formando um quarteto com os também de contenção Guerreiro, Rochemback e Marcelo. Elivélton, que seria o parceiro de Rodrigão na frente, também recuava. Com isso, o Inter não jogava e não deixava jogar – usava o chamado esquema super-comedido, que é o outro nome da retranca.

Uma saída do técnico Antônio Lopes, do Atlético, foi mandar fazer tabelas rápidas em cima do lateral-esquerdo Dênis. Zé Mário respondeu deslocando Rochemback para ali, para impedir o dois-contra-um, mas mesmo assim o Rubro-Negro conseguiu algumas investidas por ali. Uma delas resultou em escanteio, aos 25, e Reginaldo cabeceou perto do travessão.

O Atlético se animou. Aos 28, da meia-direita, de fora da área, Kleberson chutou forte, à meia-altura, obrigando Hiran a voar no canto direito e espalmar para escanteio.

A única vez que o Inter chegou com um certo perigo foi numa cobrança de falta, de longe, pela esquerda: Denilson errou na força, ao cruzar, e mandou no ângulo, obrigando Flávio a espalmar para escanteio.

A torcida, então, passou a pedir raça. E, como num passe de mágica, o Atlético passou a encaixar as tabelas. Numa delas, os 40, Kléber deixou Válber na cara de Hiran, mas Válber chutou no poste esquerdo.

Aos 43, o gol: Fabiano cruzou alto, da esquerda, para Kelly, que entrava pela meia-direita. O zagueiro Ronaldo, que já tinha cartão amarelo, puxou o atacante pela camisa e foi expulso. Kléber, os 45, bateu rasteiro, no canto direito, enquanto Hiran caía para o esquerdo.

Encerrado o primeiro tempo, o árbitro Paulo César Oliveira foi cercado pelos jogadores do Inter e, segundo reclamação destes, abriu caminho a pontapés.

Mesmo com um homem a menos e sem modificações – Leandro Guerreiro foi recuado para a zaga – o Inter se viu na obrigação de sair de sua postura defensiva. Aí, abriu espaços para o contragolpe do Atlético. Logo aos 47, Lúcio quis enfeitar, perdeu a bola e Kléber escapou para o gol; na hora do arremate, porém, chutou prensado com o próprio Lúcio, que se recuperara. O Inter mal conseguia ultrapassar sua própria intermediária.

Aos 55, foi a vez de Rochemback prender demais a bola e, desarmado, permitir o contra-ataque adversário; a bola acabou nas redes, mas a sorte do Inter é que o lance foi anulado por impedimento. Aos 59, Zé Mário resolveu arriscar: trocou o lateral-esquerdo Dênis pelo atacante Leonardo Manzi. Aos 60, tirou o meia Rochemback e colocou o atacante Diogo.

Mas quem quase marcou, imediatamente, foi o time da casa: aos 61, Alessandro abriu para Silas, na ponta-direita, e este cruzou rasteiro na pequena área; Kléber e Kelly chegaram uma fração de segundo atrasados. Então, começou a virada colorada.

Aos 67, Marcos Vinicius derrubou Rodrigão na área, pelo lado esquerdo, e o juiz marcou pênalti. Elivélton cobrou rasteiro, de pé esquerdo, no canto direito, enquanto Flávio se atirava para o outro lado. Elivélton tirou um bandeira vermelha de dentro do calção e foi para a frente dos 3 mil colorados presentes ao Joaquim Américo.

Então, quem foi para o tudo-ou-nada foi o Atlético, já que o empate com gols dava a classificação ao Inter.

O time gaúcho, por seu lado, tratou de trocar o atacante Rodrigão pelo zagueiro Fernando Cardoso.

Aos 75, milagre do goleiro Hiran: Kléber pegou o retruque de um escanteio e, na pequena área, chutou de direita. O goleiro colorado defendeu firme.

Sufoco total. Aos 76, Marcos Vinicius solta a bomba no canto esquerdo e Hiran voa para espalmar a escanteio. Aos 80, Lopes troca Silas por Bentinho, que já aos 81 quase marcou cobrando falta: Lúcio tirou com o peito, na pequena área.

Aos 83, Rogério foi expulso ao segurar Manzi por trás: aí, eram dez contra dez. Aos 85, a maior defesa de Hiran. Bentinho cabeceou no ângulo direito, aparando um escanteio, e o goleiro Hiran espalmou para escanteio. Outra defesa fantástica aos 88: em cabeçada de Marcos Vinicius no canto direito, em baixo, ele espalmou; no rebote, Bentinho chutou no travessão.

Como é mesmo aquele ditado? Quem não faz leva. Aos 89, Diogo entrou a dribles pela esquerda, tirou o goleiro e chutou cruzado, rasteiro, no canto esquerdo.

A torcida, calada, não sabia o que pensar. Ao final, foi a vez dos jogadores da casa, cercarem o árbitro, que novamente saiu do bolo dando pontapés.

Atlético-PR
 
Internacional
1
2
 
Ficha Técnica
Local Arena da Baixada (Curitiba-PR)
Público Não divulgado
Renda Não divulgada
Cartão
amarelo
Ronaldo, Lúcio, Dênis, Elivélton, Hiran, Marcelo, Rodrigão (Inter); Reginaldo, Fabiano, Rogério Souza, Marcos Vinicius (Atlético).
Cartão
vermelho
Ronaldo e Rogério Souza
Gols Kléber (pênalti), aos 44min do primeiro tempo; Elivélton (pênalti), aos 23min do segundo tempo e Diogo, aos 44min do segundo tempo.
Horário 18h
Juiz Paulo César Oliveira (Fifa-SP)
Atlético-PR Flávio, Alessandro, Gustavo, Reginaldo e Fabiano (Rogério Souza); Marcos Vinícius, Silas (Bentinho), Kléberson e Válber (Lobaton); Kelly e Kléber. Técnico: Antônio Lopes.
Internacional Hiran, Denilson, Lúcio, Ronaldo e Dênis (Leonardo Manzi); Guerreiro, Rochemback (Diogo), Carlinhos e Marcelo; Rodrigão (Fernando Cardoso) e Elivélton. Técnico: Zé Mário.


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