Porto Alegre - O empate em 1 a 1 com o Cruzeiro, nesta quarta-feira, no Beira-Rio, não reduziu o ânimo dos jogadores do Internacional para o segundo confronto entre duas equipes pelas quartas-de-finais da Copa João Havelange, neste sábado, no Mineirão. O técnico Zé Mário está confiante para a partida.
"A única vantagem deles é o empate em 0 a 0 e duvido que eles joguem para manter esse placar. O empate em 1 a 1 leva para os pênaltis e a partir daí qualquer empate nos classifica", disse o treinador do Inter.
Ele também não concorda que seu time seja criticado por não ter vencido em casa, mesmo contando com o apoio de mais de 40 mil torcedores.
"Só se o Cruzeiro fosse um time qualquer. Não vencemos porque eles tiveram méritos, foram uma equipe compacta, que dificultou nossos ataques."
Para Elivélton, que já atuou no Cruzeiro, as chances de o Internacional passar às semifinais são iguais às chances do adversário. Segundo ele, o fator local pode ser nulo, por causa dos conflitos entre a torcida e Luís Felipe.
"Os cruzeirenses querem que o time ataque sempre e, se isso não acontece, eles vaiam. Se a equipe deles se perturbar e obedecer à torcida, nós teremos chances nos contra-ataques", disse Elivélton.
O otimismo dos jogadores do Inter tem base concreta. Sábado, na Arena da Baixada, em Curitiba, o Colorado derrotou o Atlético-PR por 2 a 1 depois de ter empatado no Beira-Rio em 0 a 0. A vitória veio de virada e com dez homens, o que levantou o moral da equipe de Zé Mário. Além disso, o Inter se baseia em um dado estatístico: tem a melhor defesa da Copa JH e em apenas um jogo fora de casa deixou de marcar gol – nos 3 a 0 que tomou do Vitória.
Nesta quinta, o treinador vai decidir se repete a equipe que iniciou a primeira partida ou se tira Leonardo Valença e promove o retorno do zagueiro Ronaldo, que cumpriu suspensão.