São Paulo - A diretoria do Corinthians e da Hicks Muse continuam se reunindo para definir a contratação do gerente de futebol e do técnico para a temporada de 2001. Nesta sexta-feira, o presidente do clube, Alberto Dualib, o vice de Futebol, Antônio Roque Citadini, e os dirigentes da parceira Dick Law e José Roberto Guimarães passaram a tarde no Parque São Jorge estudando nomes.
Desde a saída de Candinho, após a despedida do time da Copa João Havelange, no dia 19, os dirigentes vem mantendo contatos para formar a nova comissão técnica, mas ainda não obtiveram sucesso. Dentro de 11 dias os jogadores voltarão das férias.
"Estamos procurando o profissional ideal para o respectivo cargo, mas tudo está ainda na base da especulação", disse o diretor de Futebol do clube, Carlos Nujud. "Tem de ser o casamento perfeito com o clube."
Roque Citadini tem preferência por técnicos estrangeiros. Ao comparar os salários dos treinadores que trabalham nos principais clubes brasileiros com os técnicos de primeira linha da Argentina, Citadini acha que os argentinos também são bons e ganham bem menos.
Além da contratação do treinador e do gerente, o Corinthians está preocupado com o assédio do Cruzeiro para tentar levar Marcelinho para o futebol mineiro.
Na próxima semana deverá ser feita mais uma reunião, em Belo Horizonte, entre as diretorias do Corinthians, do Cruzeiro e da Hicks Muse, patrocinadora dos clubes, para definir a situação de Marcelinho. Se o jogador ficar no Parque São Jorge, a empresa norte-americana terá de contratar um reforço do mesmo nível técnico. Esse é o preço que o Cruzeiro vai cobrar pelo empréstimo do passe de Müller para o Corinthians na Copa João Havelange.