Belo Horizonte - A diretoria do Atlético dava como certa com a contratação do técnico Osvaldo Alvarez, o Vadão, mas a confirmação estava na dependência do resultado das eleições que serão realizadas no clube no próximo dia 14. Com isso, ele acabou acertando a sua ida para o São Paulo, em substituição ao técnico Levir Culpi.
O técnico Abel Braga, demitido no Olimpique de Marselha, não é prioridade, pois o gaúcho Valmir Louruz, que esteve perto de substituir Carlos Alberto Parreira, passou a ser um nome forte.
“Abel não é a prioridade e temos outros nomes. Quanto a Valmir Louruz não vou dizer que sim e nem que não e Levir Culpi tem o problema do salário alto", disse o diretor de futebol, Sérgio Batista Coelho. Quando Carlos Alberto Parreira entregou o cargo - 23 de outubro - após o empate em 2 a 2 com o Grêmio, no Mineirão, no dia anterior, pela Copa João Havelange, a diretoria do Atlético passou a procurar, em caráter de urgência, um substituto.
Com Valmir Louruz ficou tudo praticamente definido, a única dependência era um tempo de contrato. O treinador queria, no mínimo, um ano de contrato, enquanto a diretoria do Atlético queria apenas que o treinador concluísse a temporada. Faltavam menos de dois meses para o encerramento do ano. Como não houve o acordo, o auxiliar Valdonedo Xavier, o Nedo, assumiu o cargo.
O procurador do técnico Vadão, Fernando César, esteve pessoalmente com Sérgio Coelho, em Belo horizonte, na última quarta-feira, para pressioná-lo quanto à situação do treinador, já que o São Paulo havia manifestado interesse pela contratação do treinador. “Sérgio Coelho me disse que, por questão de ética, o contrato não poderia ser assinado antes das eleições. Embora Vadão fosse a prioridade. Ficou combinado que o treinador estaria liberado e que se ele não acertasse com outro time até a eleição que voltaríamos a conversar", afirmou.