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Ex-recordista da maratona termina outro ano perdido
Segunda-feira, 11 Dezembro de 2000, 02h03
Atualizada: Segunda-feira, 11 Dezembro de 2000, 02h04

São Paulo - Está chegando ao fim mais um ano perdido para Ronaldo da Costa. O ex-recordista mundial da maratona mergulhou um pouco mais na curva descendente iniciada no ano passado.

Em 1998, o atleta surpreendeu o Brasil e o mundo fazendo a melhor marca da história em Berlim. Em 1999, perdeu o recorde e esteve envolvido em uma confusa história de ameaça de seqüestro em Minas Gerais. Em 2000, não conseguiu vaga para a Olimpíada, sofreu com contusões e passou as últimas semanas disputando provas como os 6km de Guaratinguetá, que não conseguiu vencer.

Ronaldo chegou terça-feira de Tóquio, onde disputou parte da maratona local. No contrato que fez para disputar a prova, estava estabelecido que ele só correria 25km. Ronaldo fez 28km e parou. Foi a primeira maratona que correu desde a fracassada tentativa de conseguir o índice olímpico em Praga, quando se contundiu no meio da prova. Depois, ficou quatro meses em São João Nepomuceno, interior de Minas, meio escondido, tentando se recuperar de uma contusão no tendão de Aquiles.

A irritação dele com a cidade em que mora é clara. Ronaldinho não nega que as ameaças que sofreu foram a principal causa para a queda de qualidade nos seus resultados. Em setembro de 1998, sua mãe começou a receber ameaças por telefone.

Ninguém se identificava. Diziam apenas que Ronaldinho estava em uma lista negra. O atleta deu queixa na polícia. Seu técnico armou um esquema para tirá-lo de Minas e manter sua localização em sigilo.

Depois, Ronaldo se mudou com sua mulher para os Estados Unidos. Durante todo o ano passado, seu técnico Carlos Alberto Cavalheiro insistiu na estratégia de mantê-lo afastado da mídia. Não deixava Ronaldo falar, não queria que ninguém soubesse onde estava.

Longe de Sydney - No início do ano, Cavalheiro garantia que Ronaldo seria um dos favoritos à medalha de ouro em Sydney. Nem o índice olímpico ele conseguiu. Nesta entrevista, ele fala de seus problemas e de seus planos para o futuro.

Em 2000 você não conseguiu se classificar para a Olimpíada e continuou sem boas marcas na Maratona. Qual o seu balanço deste ano ?

Ronaldo da Costa -Foi ótimo. Minha filha nasceu, estou muito feliz com isso. Terminei de construir minha casa, não tive mais problemas de ameaças de seqüestro. Acho que estou tranqüilo para voltar a treinar e ganhar provas no ano que vem.

Você falou das ameaças de seqüestro. O que aconteceu, afinal ? Você devia dinheiro para alguém ?

Eu juro que não sei. Um dia um amigo meu me avisou que uns caras estavam querendo me pegar. Eu não fiz nada de errado, não devo nada pra ninguém. É um problema sério morar em cidade pequena. As pessoas sabem que você está ganhando dinheiro, começam a ter inveja. Esse é o maior problema: inveja. Às vezes eu saía de casa para tomar sorvete e as pesoas já diziam que eu tinha ido beber. É por isso que eu quero morar fora do Brasil logo, ou então em uma cidade grande como São Paulo. Só não vou para aí porque não dá para treinar.

Você vai voltar a ter bons resultados, fazer marcas próximas do recorde mundial?

Não posso pensar agora em recorde mundial. Tenho que treinar e voltar a fazer boas marcas, ir subindo aos poucos. No ano que vem, vou ficar pelo menos dois meses treinando na altitude. Pode ser Colômbia, México ou Bolívia. Depois, já em abril, vou correr uma maratona inteira. Pode ser Londres, Paris ou Washington. Vou estar bem. Já cheguei no topo, todos sabem que tenho talento. O que preciso é me manter entre os melhores.

Jornal da Tarde


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