Rio - Ter conquistado a Copa do Mundo, em 1986, não basta. Carlos Bilardo quer mais. Ele sonha com a presidência da Argentina.
Segundo o jornal espanhol Marca, o treinador vai concorrer no pleito de 2003 certo que pode ser o sucessor de Fernando de la Rúa. Por isso, já abandonou a seleção da Líbia, que estava comandando, e não aceitou convites das seleções do Paraguai, Peru, Bolivia, do Olympiakos, da Grécia, e da Inter de Milão, este último antes de Tardelli ser contactado.
"O partido a que pertenço não é de direita nem de esquerda; a gente está cansado de políticos. Vejo que não está nada bem e quero fazer algo por este país que tanto me deu. A Argentina está se destruindo", afirmou Bilardo.
O técnico da seleção argentina nos Mundiais de 86, no México, e 90, na Itália, já está trabalhando muito para conseguir convencer às pessoas que é bom candidato. De segunda a sexta-feira ele atua em movimentos esportivos e sociais em Buenos Aires, que concentra 75% dos eleitores. Na sexta-feira segue para o interior do país.
"Minha equipe é formada por especialistas em cada área. São juízes, empresários e professores, que não estão satisfeitos com tanta injustiça", disse.
Formado em medicina e jornalismo, Bilardo afirmou que a prioridade no nosso projeto é a educação. Ele disse que está muito preocupado com os jovens.