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Herói do empate curte o dia no Cruzeiro
Segunda-feira, 18 Dezembro de 2000, 01h26

Belo Horizonte - Um dia especial. Digno de um herói. Foi o que teve o atacante Alex Mineiro neste domingo quando se cercou de amigos e familiares para curtir o empate de 2 a 2 com o Vasco, no Rio de Janeiro, pelas semifinais da Copa João Havelange. Já que, no sábado, ele, aos 42 minutos, fez o gol que calou a torcida vascaína e colocou o Cruzeiro em situação confortável para garantir a classificação para as finais da competição.

Agora, o time mineiro _ que perdia por 2 a 0 _ pode, inclusive, empatar até em 1 a 1 para ficar com a vaga. Outro empate de 2 a 2 provoca pênaltis e acima disso garante o Vasco nas finais.

O domingo de Alex, 25 anos, foi completo. Principalmente pela presença da mulher, Jacqueline, e das filhas Gabriela, de 4 anos, e Ana Luísa, de dois anos e meio, na comemoração em um sítio de Lagoa Santa.

Nas nuvens

Ainda “nas nuvens", Alex contou que não passava por sua cabeça ao entrar no jogo que fosse marcar um gol, o primeiro na competição e desde que voltou ao Cruzeiro em agosto. Mas foi para o campo com a disposição e a dedicação de ajudar os companheiros na luta contra o prejuízo, já que, àquela altura, o time perdia por 2 a 0. “Quando fui chamado pelo treinador, procurei ouvir atentamente suas instruções.

Ele (Luiz Felipe Scolari) me pediu para jogar bem perto do Fábio Júnior e bem aberto pelas laterais do campo. Foi isso que fiz, mas não imaginava que fosse marcar um gol. Felizmente, saiu melhor do que esperava", disse.

Para Alex Mineiro, o gol marcado contra o Vasco, poderá representar a permanência no Cruzeiro. “Acho que o gol poderá abrir definitivamente as portas no Cruzeiro. No vestiário depois do jogo, o presidente Zezé Perrella (presidente do clube) disse que não vai me emprestar mais. Quer que fique no Cruzeiro no próximo ano", frisou. Para isso, ele renovou contrato com o clube até agosto de 2001.

O atacante não tem dúvida em afirmar que o técnico Luiz Felipe Scolari teve papel fundamental em seu retorno clube, em agosto, no início da Copa João Havelange. “Quando voltei do empréstimo da União Barbarense, de São Paulo, ele (Luiz Felipe Scolari) conversou comigo e disse que queria contar comigo para o restante da temporada. Sabia que se tivesse uma oportunidade, mostraria minha utilidade ao time", enfatizou.

Vida cigana

Alex teve que ter muita persistência e, principalmente, tranqüilidade para estar até hoje jogando pelo Cruzeiro. Depois, da sua compra ao América em 1996 por R$ 1,2 milhão, quando foi destaque no Campeonato Mineiro, Alex sofreu para se firmar no Cruzeiro. Na sua chegada à Toca da Raposa, em 1997, ele conta que quase não teve chances de jogar. “Tinha o Marcelo Ramos, o Palhinha, acabei jogando pouco e colocado, aos poucos, de lado".

O atacante passou a viver, a partir dessa época, uma verdadeira “vida cigana". De um lugar para outro no país. Em 1998, foi emprestado ao Vitória, da Bahia. No ano seguinte, já estava no Bahia. No ano passado, disputou o Campeonato Paulista pelo União Barbarense. Sua boa passagem no clube paulista, lhe garantiu o retorno no início deste ano. “Fiz oito gols no Campeonato Paulista. Mas agora estou com a cabeça voltada para jogar no Cruzeiro. Quero continuar aqui e acho que mereço mais oportunidades para mostrar minhas qualidades".



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