Rio - Armando Marques considerou normal o
contrato que determina que os árbitros da Comissão Nacional têm que usar o
material esportivo da empresa Penalty, e desmentiu que tenha existido o
mesmo tipo de contrato com a Rhumell. Armando explicou que recebeu uma
proposta da Penalty e a considerou boa para a Comissão, aceitando então o
contrato.
Armando desmentiu também que os árbitros tenham comprado material de
trabalho no início deste ano. De acordo com Dacildo Mourão, a Penalty não
enviou os uniformes.
“ O material que a Penalty enviou em 1999 é suficiente até para
2001. No início do ano perguntei aos sindicatos se os árbitros precisavam de
material e nenhum informou que sim. Portanto, eu duvido que os árbitros
tenham comprado material do próprio bolso”, afirmou Armando na CPI da
Câmara.
Armando também desmentiu que os árbitros que não descontam 3% dos
seus vencimentos para a Anaf sejam punidos e fiquem impedidos de apitar. “Não existe nenhum dispositivo que obrigue o árbitro a descontar
determinado valor para a Anaf”, afirmou Armando.