Rio - No que depender do vice-presidente de futebol do Flamengo, Walter Oaquim, o atacante Adriano não deixará o clube por menos de US$ 20 milhões (aproxidamente R$ 40 milhões). O dirigente nem pensa na hipótese de liberar o jogador por empréstimo, o que chegou a ser cogitado, em virtude do interesse do Rubro-Negro pelo lateral-esquerdo André Luís, do Corinthians.
A diretoria do Flamengo só admite liberar jogadores que poderiam ser envolvidos numa troca, para assim preencher as carências da equipe. Desse modo, Clemer, Iranildo e Beto continuam sendo os mais prováveis em possíveis negociações do clube.
Um nome quase certo para deixar a Gávea é o do atacante Denílson, que deverá retornar ao Betis, da Espanha, já que o técnico Zagallo avisou que pretende deixá-lo no banco de reservas no início do próximo ano.
A respeito do sigilo bancário do Flamengo ter sido quebrado na CPI do Senado, o presidente Edmundo dos Santos Silva disse que irá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) por considerar injusto o procedimento dos senadores. O dirigente alega que a comissão não tem poderes para investigar clubes de futebol, e esta decisão poderá ser prejudicial ao clube.
A mesma atitude tomou o presidente do Conselho Deliberativo do Botafogo, Carlos Augusto Montenegro, que conseguiu junto ao STF suspender a quebra dos seus sigilos fiscal e bancário.