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Mesmo de fora, Koff continua a ter influência no Grêmio
Terça-feira, 26 Dezembro de 2000, 01h38

Porto Alegre - No ano de 2000, o presidente do Clube do 13 e ex-presidente do Grêmio, Fábio Koff, teve confirmado seu poder de influência no Tricolor gaúcho, e com folga.

Koff apoiou a reeleição de José Alberto Guerreiro à presidência do Grêmio. Reeleito na segunda-feira passada, Guerreiro, cinco dias depois, escolheu José Otávio Germano como o novo vice de futebol do clube, respeitando a orientação de Koff. Germano, há quase vinte anos no Conselho Deliberativo do Grêmio, nunca exerceu qualquer cargo diretivo no clube.

A respeito do pleito, chamou a atenção o fato de Koff ter preterido o candidato da oposição, Adalberto Preis, pois até há poucos meses atrás, Koff era o cacique do grupo de Preis. Entre os que integravam a lista de apoiadores de Preis, estava Luiz Carlos Silveira Martins, o Cacalo, ex-vice de futebol de Koff no período mais glorioso da história recente do Grêmio, quando o Tricolor empilhou títulos sob o comando do técnico Luiz Felipe Scolari — campeão da Taça Libertadores da América de 95, do Brasileiro de 96, da Copa do Brasil de 94 e 97 e da Recopa Sul-americana de 96.

A razão do voto a Guerreiro está relacionada com a CPI do Futebol no Senado, a qual pediu a quebra do sigilo bancário do presidente do Clube dos 13, assim como de outros dirigentes do futebol brasileiro. Segundo Koff confidenciou, membros da oposição gremista, intencionalmente, o deixaram em uma situação "constrangedora" no Senado. A insinuação tinha endereço certo: o ex-vice de finanças de Koff no Grêmio, Carlos Biedermann. Este teria permitido que informações relacionadas a Koff vazassem, fornecendo à CPI motivos para investigar o ex-presidente do Tricolor. Biedermann negou a acusação, alegando ser fã de Koff e de ter sido vítima de um mal-entendido.

Outro triunfo do dirigente foi ter indicado Wesley Cardia, ex-diretor de marketing do Grêmio, como presidente da empresa ISL no Brasil — o Tricolor formou, no início deste ano, uma parceria com a ISL.

Técnico - As especulações continuam. Com a possível saída de Celso Roth, a diretoria do Grêmio começa a estudar os possíveis candidatos. O mais cotado é Adenor Leonardo Bachi, oTite, campeão gaúcho de 2000 comandando o Caxias. Ivo Wortmann, que dirigiu o Coritiba na Copa JH, tem bom trânsito com os diretores e pode ser consideradocomo a segunda opção.

L!Sportpress


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