Rio - O presidente do Ratrans (equipe da Segunda Divisão do futebol baiano), José Ferreira de Moura, desembarca no Rio nesta quarta-feira disposto a conseguir um acordo com o Fluminense para receber alguma compensação financeira pelo passe do atacante Magno Alves. O jogador iniciou sua carreira no clube, que fica na cidade de São Sebastião de Passé, e segundo o dirigente, estaria com toda documentação irregular.
”Tenho uma certidão da Federação Baiana de Futebol provando que existem várias irregularidades no processo de transferência de Magno Alves, inclusive com assinaturas falsas. Este é um caso de polícia, mas não quero prejudicar o jogador. O Ratrans só quer ser ressarcido e tentará um acordo com o Fluminense”, disse Moura.
O clube baiano enviou o advogado Márcio Tinoco ao Rio com a missão de manter conversas iniciais com dirigentes tricolores. O Ratrans garante que esta não é a primeira vez que tenta resolver o impasse. Quando deixou o clube baiano, Magno Alves atuou pelo Valinhos, do interior paulista, antes de chegar ao Criciúma, em que se destacou, chamando a atenção do Fluminense.
”Acionamos o Tribunal de Justiça Desportiva, que alegou que o prazo para reclamar das irregularidades já estava esgotado. Então, entramos com uma ação na Justiça comum, que, no momento, está sub-judice. Se não houver acordo com o Fluminense, daremos prosseguimento à ação”, afirmou o presidente do clube baiano.
O dirigente do Ratrans garantiu que a informação de que Magno Alves estaria atuando com a certidão de nascimento adulterada não partiu de lá. Pelo Fluminense, o jogador completará 25 anos no próximo dia 13 de janeiro.
”Nós desconhecemos esta informação. Se houve alguma irregularidade neste sentido, não foi feita aqui.”